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Carlos Queiroz agradece «isenção e solidariedade» da FPF

Carlos Queiroz afirmou hoje que tem todas as condições para continuar como selecionador nacional e agradeceu a “isenção e solidariedade” da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no processo disciplinar instaurado pelo Conselho de Disciplina do organismo.

Carlos Queiroz agradece «isenção e solidariedade» da FPF

“Tenho absolutamente todas as condições (para continuar). Tenho consciência do trabalho efetuado, a direção da FPF tem sido inequívoca no apoio a esse trabalho e a esmagadora maioria dos adeptos, até nas sondagens, continua a manifestar-me apoio, que também tem vindo, inequivocamente, dos jogadores”, afirmou Carlos Queiroz.

O selecionador nacional falava aos jornalistas após as audiências do Conselho de Disciplina da FPF ao presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e ao seu adjunto Agostinho Oliveira, no processo disciplinar sobre alegado insultos de Queiroz a membros da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP).

“Agradeço a solidariedade e isenção da FPF, por ter dado a oportunidade de me fazer ouvir no Conselho de Disciplina e de ouvir as testemunhas que eu indiquei. As minhas testemunhas não vieram cá apoiar o Carlos Queiroz mas sim apoiar a verdade e a justiça. A FPF não tem nada a ver com esta questão. Foi um processo levantado pela ADoP”, disse.

Em causa estão os acontecimentos de 16 de maio, na Covilhã, durante o estágio de preparação para o Mundial de 2010, na África do Sul, quando uma brigada de controlo da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) foi alegadamente insultada por Queiroz no hotel onde estava instalada a comitiva da formação das “quinas”.

Carlos Queiroz espera agora que o processo seja resolvido e “arquivado o mais rápido possível”, de modo a poder concentrar-se “totalmente” na fase de qualificação para o Europeu de 2012, que arranca já em setembro (Portugal recebe o Chipre a 03, em Guimarães, e joga a 07 na Noruega).

“A conclusão só pode ser arquivar completamente este processo e reforçar a ideia de que houve factos que foram entendidos como provados e que provocaram alguma precipitação em alguns responsáveis. É tempo de se tentar pôr uma pedra em cima deste assunto e concentrarmo-nos todos no campeonato da Europa”, defendeu o treinador.

O técnico português lembrou que “os objetivos nas várias seleções nacionais estão a ser cumpridos” e admitiu novidades na convocatória para os encontros com Chipre e Noruega.

“A continuidade terá que ser sempre um setor base da evolução da equipa, mas temos de estar atentos a novo sangue, pernas frescas, que podem sempre fazer a equipa progredir”, concluiu.

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