Bruno Carvalho desmente números de Godinho Lopes sobre situação financeira

“Godinho Lopes está tão bem informado sobre a situação financeira por Filipe Nobre Guedes que nem sabia que o acordo que foi feito com a Câmara [Municipal de Lisboa] é para ser pago em três anos e estava todo contente porque tinha 18 milhões para pagar dívidas”, disse Bruno de Carvalho em entrevista à Agência Lusa.

O empresário da construção civil garante que o atual responsável pela pasta das finanças, “que ocupa lugar de destaque” na lista de Godinho Lopes “disse a muitos sportinguistas que o Sporting tem a sua situação de tesouraria resolvida até final da época”, ao contrário do que referiu aquele candidato a quem acusa de “apoderar-se das soluções que o Sporting já tinha”.

“Ou Godinho Lopes retirou toda a credibilidade a Nobre Guedes quando disse que este não tem assegurada a tesouraria ou a história está mal contada”, observou Bruno de Carvalho, “nada surpreendido” pelo facto do seu concorrente não ter respondido aos seus ataques no debate na SIC.

O candidato às eleições do Sporting de 26 de março diz que isso ficou a dever-se ao facto de ter constatado “que as informações que lhe estavam a ser debitadas deixaram de chegar ao ‘ipad’ de Godinho Lopes”.

De resto, contesta o sucesso desportivo que o seu adversário invoca na passagem pelo Sporting, alegando que esta “nada tinha a ver com o futebol”, mas que isso não o coibiu de “estar contra a contratação de Augusto Inácio”, o treinador que levou o Sporting ao título.

“Construiu mal o novo estádio, que nem para futebol dá e a dívida foi para o Sporting, construiu a Academia, investindo sem necessidade num equipamento logístico sem dele retirar proveito, e construiu uma estrutura abandonada que se chama Alvaláxia”, disse Bruno de Carvalho, que não tem dúvidas que os sportinguistas querem um novo ciclo.

Remeteu para “os resultados das sondagens” que o colocam na frente na intenção de voto dos sócios e para “a sala cheia, com mais de 300 pessoas”, na apresentação da sua lista completa aos órgãos sociais, “em grande parte sócios mais antigos”, ao contrário dos que dizem que “conta apenas com apoio dos jovens”.