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UEFA: Michel Platini recebe aclamação, Gilberto Madail a desilusão

A oportunidade dada aos países de menor dimensão, que conquistaram um caminho próprio de qualificação à “milionária” Liga dos Campeões em futebol, foi um dos melhores cartões de visita para a reeleição de Michel Platini como presidente da UEFA.

Único candidato a um novo mandato de quatro anos, Michel Platini, presidente da UEFA desde 26 de janeiro de 2007, foi hoje escolhido em Paris por aclamação das 53 associações filiadas, ao contrário de Gilberto Madaíl, que falhou a reeleição para o comité executivo.

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), integrava a lista de 13 candidatos aos sete lugares disponíveis para o Comité Executivo da UEFA, recolhendo 17 e 10 votos nas duas voltas da eleição, quando necessitava de 27 na primeira ronda ou da maioria simples dos 53 boletins na segunda.

Gilberto Madaíl atribuiu à “má imagem do futebol português” a explicação de ter falhado hoje a reeleição, abandonando o comité executivo “com a consciência do muito trabalho feito” em prol do organismo europeu.

Tal como Madaíl, também o romeno Mircea Sandu foi o outro dos seis membros que se recandidatavam a falhar a corrida,

Quanto a Michel Platini, o antigo capitão da seleção francesa foi eleito pela primeira vez a 26 de janeiro de 2007, em Dusseldorf, Alemanha, então com 27 votos a favor contra 23 contra.

Esta primeira vitória, após uma corrida bem mais equilibrada com o sueco Lennart Johansson, que concorria à reeleição, motivou agora alguma ironia nas curtas declarações que Platini fez após os resultados de hoje: “A diferença é que agora tinha a sensação que ia ganhar”.

Senes Erzik (Turquia), Grigoriy Surkis (Ucrânia), Liutauras Varanavicius (Lituânia) e Angel Maria Villar (Espanha) conseguiram a reeleição, juntando-se aos “novatos” Ivan Hasek (República Checa), François de Keermacker (Bélgica), Norman Darmanin Demajo (Malta), Peter Gillieron (Suíça), Sergey Fursenko (Rússia) e Borislav Mihaylov (Bulgária), este último antigo guarda-redes do Belenenses.

Quem também saiu de cena foi o alemão Franz Beckenbauer, um dos maiores nomes de sempre do futebol alemão, que hoje optou pela vida familiar e decidiu abandonar os cargos que ocupava na FIFA e na UEFA.

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