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FIFA: Congresso escolhe os organizadores das fases finais dos Mundiais

O reeleito presidente da FIFA, Joseph Blatter, conseguiu hoje que um novo sistema de atribuição de Mundiais de futebol, que transfere para o Congresso a escolha dos organizadores, fosse adotado por 176 votos, com apenas quatro votos contra.

No sistema anterior, sob cujas regras se processou recentemente a escolha dos países organizadores das fases finais dos Mundiais de 2018 e 2022 (Rússia e Qatar), respetivamente, que tanta celeuma levantou, essa prerrogativa pertencia ao Comité Executivo da FIFA.

Com a aprovação do novo sistema, a responsabilidade pela escolha dos organizadores dos próximos Mundiais é transferida para as 208 federações que integram o congresso da FIFA.

A votação ocorreu logo após a reeleição de Blatter e englobou outros dois projetos que visam aumentar a transparência no seio do organismo.

A FIFA passará a contar com um Comité de Ética com poderes reforçados e um “comité de soluções”, cujos contornos ainda estão por definir.

Blatter, que ocupa o cargo desde 1998 e recebeu 186 dos 203 votos do Comité Executivo, era candidato único, depois da desistência de Mohammed Bin Hamman, do Qatar, suspenso posteriormente do comité executivo da FIFA por alegada corrupção na atribuição do Mundial de 2022.

O Congresso da FIFA está a decorrer na cidade suíça de Zurique.

Entretanto, o presidente do Bayern de Munique e da Associação Europeia de clubes (ECA), Karl-Heinz Rummenigge exigiu hoje à FIFA “mudanças drásticas” no governo da instituição.

“Peço à FIFA que introduza imediatamente procedimentos e estruturas democráticas e transparentes, pois os clubes europeus não aceitarão por mais tempo ficar à margem dos processos de decisão sobre questões que lhes dizem respeito”, avisou Rummenigge, que prometeu “acompanhar de perto os progressos da FIFA” nestes domínios e “tomar medidas caso não se verifiquem melhorias”.

A FIFA atravessa uma das piores crises da sua história, com suspeitas e acusações de corrupção a membros da sua estrutura dirigente que deram origem a investigações internas, numa altura em que o presidente cessante Joseph Blatter, também ele acusado por alguns dos seus pares, foi reeleito para um quarto e último mandato de quatro anos, prometendo encetar um processo de reformas de fundo.

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