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FPF: AG vota «lucro» antes da saída de Madail e «chegada» de Gomes

A Assembleia-Geral ordinária (AG) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vota no sábado o Relatório e Contas da última época de Gilberto Madail à frente do organismo, antes de Fernando Gomes ser empossado como novo presidente.

FPF: AG vota «lucro» antes da saída de Madail e «chegada» de Gomes

No exercício correspondente à temporada 2010/11, a Direção apresenta um resultado líquido positivo a rondar os 3,366 milhões de euros (ME), correspondentes a um total de receitas de quase 41,86 ME e gastos na ordem de 38,494 ME.

Na componente operacional das demonstrações financeiras, a FPF destaca que a “época de 2010/11 revela, pela primeira vez, um resultado positivo”, de cerca de 1,27 ME, justificados com a inclusão dos “resultados das participações nos campeonatos da Europa e do Mundo como resultados operacionais e não extraordinários”.

Os proveitos do Mundial2010 ascenderam a 9,176 ME, que levaram a Direção da FPF a anular a provisão de 2,35 ME para “fazer face a eventuais prejuízos decorrentes” desta participação. No entanto, o organismo criou uma outra provisão de 2,5 ME “por força de um processo judicial movido à FPF”.

Na introdução ao Relatório, a FPF salienta ainda a existência de mais de 25 ME de capitais próprios, contrapondo com o valor negativo de 64 mil euros registado em 1995/96, quando Madail assumiu a presidência do organismo.

É este um dos pontos de partida para a apreciação do orçamento ordinário para o período de 01 de julho de 2011 a 31 de dezembro de 2012, que será também votado na AG, antes da cerimónia de posse de Fernando Gomes.

A duração de “cerca de um ano e meio” acaba por ser uma “particularidade específica”, devido à adequação dos estatutos federativos ao Regime Jurídico das Federações Desportivas, que faz coincidir as contas das estruturas com o ano civil, em vez de épocas desportivas.

“Naturalmente, que a Direção que vier a ser empossada não fica, de maneira alguma, impedida de proceder aos ajustamentos e alterações que entender por convenientes”, salvaguarda a FPF, que prevê proveitos na ordem dos 56,68 ME e custos de 56,53 ME para este período.

Apesar de os custos com a participação no Euro2012 estarem orçados em 9 ME, a FPF antevê ganhos de 200 mil euros nesta competição.

Durante estes 18 meses, o organismo admite gastar um total de 12,28 ME com a seleção AA, mais dois milhões do que gastou na época 2010/11, estimando também um acréscimo nos custos administrativos para 7,74 ME, contra os anteriores 3,862 ME.

A dotação prevista para a arbitragem também aumenta em termos absolutos para 6,95 ME, depois de terem sido gastos 4,48 na época passada.

Entre os proveitos, além da receita de 9,2 ME com o Euro2012, a FPF espera arrecadar 18,08 ME de euros com transmissão, publicidade e patrocínios, mais 6 ME do que recebeu em 2010/11, enquanto a transferência de verbas do Estado é de 5,76 ME, transitando da UEFA, da FIFA e da Liga de clubes 5,175 ME.

Três horas depois da AG ordinária, que marcará o fim de 16 anos de gestão de Madail, vai realizar-se, também no Hotel Dom Pedro, em Lisboa, a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais federativos.

Além de Fernando Gomes, que venceu Carlos Marta nas eleições do último sábado por 10 votos (46-36), vão ser empossados mais 49 elementos dos órgãos sociais, com destaque para José Luís Arnaut, que vai presidir à Mesa da AG, e os presidentes dos Conselhos: Vítor Pereira (Arbitragem), Manuel dos Santos Serra (Justiça), Herculano Lima (Disciplina) e Ernesto Ferreira da Silva (Fiscal).

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