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Bola de Ouro FIFA: Consagrados os «óbvios» Messi e Guardiola

O argentino Lionel Messi e o espanhol Pep Guardiola foram hoje consagrados respetivamente como melhor futebolista e treinador do Mundo em 2011, corolário lógico da época de excelência protagonizada pelo FC Barcelona.

Liga dos Campeões, Mundial de Clubes, Supertaça Europeia, Liga de Espanha e Supertaça espanhola foram os troféus conquistados pelos “catalães”, que apenas falharam a Taça do Rei, agora no museu do Real Madrid, a expensas de José Mourinho.

O astro argentino conquistou o troféu pela terceira vez consecutiva, impondo-se a Cristiano Ronando, que o antecedeu antes deste ciclo vitorioso, e Xavi, seu colega no Barcelona e que completa o trio de “óbvios” finalistas.

“É um momento muito grande para mim. O terceiro troféu consecutivo é uma honra enorme. Quero agradecer e partilhar este prémio com os que votaram e aos meus companheiros e treinador. No FC Barcelona e na seleção da Argentina. Sem eles, nada conseguiria. Xavi, estamos novamente juntos nesta final. Para mim, é um prazer estar a teu lado no campo e nesta gala”, disse a “pulga”.

Messi igualou o francês Michel Platini que também conseguiu três troféus consecutivos entre 1983 e 1985: os holandeses Johan Cruyff (1971, 1973 e 1974) e Marco Van Basten (1988, 1989 e 1992) também venceram por três vezes, embora alternadamente.

Com esta Bola de Ouro, o Barcelona tornou-se no clube que mais vezes tem este prémio no seu palmarés, com os seus futebolistas a conquista-lo pela nona vez, enquanto o AC Milan e a Juventus têm oito cada.

Pep Guardiola sucedeu a José Mourinho, a quem bateu na disputa final, que incluía ainda Sir Alex Ferguson, campeão pelo Manchester United e finalista da Liga dos Campeões e que recebeu o Prémio do Presidente, que consagrou a sua carreira.

“Gostava de partilhar este prémio com José Mourinho e Alex Ferguson. E com todos os treinadores do Mundo que gostam do jogo. Bem como aos que ajudaram a fazer do Barcelona um clube de excelência, da elite mundial”, disse o técnico.

O melhor golo, consagrado com o Troféu Puskas, foi atribuído ao brasileiro Neymar (Santos), em lance no qual ludibriou vários adversários – com uma tabela pelo meio – até colocar a bola no fundo das redes do Flamengo.

Sucedeu a Cristiano Ronaldo (com um golo pelo Manchester United que eliminou o FC Porto no Dragão na Liga dos Campeões) e ao turco Altintop.

No melhor “onze” do ano, apenas os “red devils” Vidic e Rooney se intrometeram entre cinco jogadores do FC Barcelona e quatro do Real Madrid, um dos quais Cristiano Ronaldo.

No futebol feminino terminou o longo reinado da brasileira Marta, que após cinco troféus cedeu o lugar à japonesa Homare Sawa.

A nova rainha mundial ajudou Norio Sasaki a ser o melhor treinador do ano depois de levar o Japão a um surpreendente título mundial: foi ultrapassando sucessivos obstáculos até vencer na final os superfavoritos Estados Unidos.

A norte americana Pia Sundhage e o francês Bruno Bini foram os outros finalistas.

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