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Liga Campeões: Final entre ingleses e alemães com apito português

Portugal estará hoje presente em Munique na final da Liga dos Campeões. Com arbitragem do português Pedro Proença, Bayern München e Chelsea decidem hoje quem vence a maior prova de clubes da Europa.

Liga Campeões: Final entre ingleses e alemães com apito português

Bayern Munique e Chelsea, defrontam-se esta sábado na final da Liga dos Campões no Allianz Arena... de Munique.

História dá vantagem aos alemães
O “fator casa” é uma das vantagens dos bávaros, “carrascos” do Real Madrid, de José Mourinho e Cristiano Ronaldo, mas não a única.

A história também pesa a favor dos alemães, que vão disputar a nona final e correr para o quinto título europeu.

Já os londrinos, que afastaram o Benfica e, mais surpreendentemente, o campeão em título e favorito FC Barcelona, tentam, apenas pela segunda vez, sagrar-se campeões europeus, algo que nem com José Mourinho – duas “meias” - conseguiram.

Foi já sem o treinador português, que saiu pouco depois do início da época de 2007/2008, que o Chelsea chegou até à sua única final da “Champions”, sob a orientação do israelita Avram Grant, cedendo apenas no desempate por grandes penalidades, com o Manchester United “de” Cristiano Ronaldo.

Não bastasse a história e o palco da final pesarem para o lado do Bayern Munique, também o cenário para sábado continua a favorecer, mas mais ligeiramente, os “anfitriões”, menos afetados pela onda de ausências disciplinares.

Os grandes ausentes
Tendo em conta o “onze base” nesta edição da Liga dos Campeões, o conjunto da Baviera perde três habituais titulares, dois deles na defesa: Holger Badstuber e o austríaco David Alaba, mais o médio defensivo brasileiro Luiz Gustavo.

No lado do Chelsea, vão falhar esta final quatro habituais titulares: o “capitão” John Terry, expulso na segunda “mão” das meias-finais, no “milagre” de Camp Nou, o português Raul Maireles, o brasileiro Ramires e o sérvio Ivanovic.

Face a estas baixas, um outro internacional luso, o lateral direito Bosingwa, é quase certo no “onze”, enquanto Paulo Ferreira, que se pode tornar o 15.º português bicampeão (ganhou pelo FC Porto, em 2003/2004), deverá ser “promovido” ao banco, ao contrário do compatriota e guarda-redes Hilário.

O frente-a-frente
No que respeita ao confronto direto, o Chelsea apresenta vantagem, já que ganhou o único duelo, precisamente na Liga dos Campeões, nos quartos de final da edição de 2004/2005.

Os londrinos, no primeiro ano de José Mourinho, entraram na eliminatória com uma vitória por 4-2, suficiente para “amenizar” a derrota por 3-2 em Munique e garantir o apuramento para as meias-finais, fase em que viriam a ser eliminado pelo Liverpool, o campeão dessa edição.

Desse único confronto, deverão jogar em Munique apenas quatro jogadores: um do Bayern, Schweinsteiger, e três do Chelsea, Petr Cech, Frank Lampard e Didier Drogba (Terry também jogou).

O clube londrino pode também “lembrar” ao Bayern que na outra final europeia que disputou, na edição de 1997/98 da Taça dos Vencedores das Taças, conquistou o extinto troféu frente a uma equipa alemã, o Estugarda (golo solitário do italiano Gianfranco Zola, compatriota do atual treinador, Roberto Di Matteo).

Para reforçar os trunfos do Chelsea está a “malapata” do Bayern de Munique em finais europeias com clubes ingleses. Em três, venceu apenas uma, a Taça dos Campeões de 1974/75, frente ao Leeds (2-0).

Neste histórico particular, podem também “amedrontar” os bávaros as más lembranças das finais, igualmente na maior competição europeia, de 1982, com o Aston Villa (0-1), e de 1999, com o Manchester United (1-2), esta perdida com dois golos nos instantes finais do jogo.

Na edição de 2001 da Supertaça europeia, mais uma recordação infeliz com ingleses: o Bayern foi derrotado pelo Liverpool por 3-2.

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