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FC Porto acusa Paulo Bento de fugir às suas obrigações

O FC Porto acusou hoje o selecionador português de futebol, Paulo Bento, de estar a fugir às suas responsabilidades e obrigações, e de atacar Pinto da Costa para recuperar a ''visibilidade perdida''.

FC Porto acusa Paulo Bento de fugir às suas obrigações

Em texto publicado no seu site oficial, em resposta às “infelizes” declarações do técnico, os bicampeões nacionais consideram que Paulo Bento “parece preocupar-se mais com o FC Porto do que com os adversários que enfrenta no campo”.

“O FC Porto tudo fará para preparar bem os seus jogadores, para que possam contribuir para uma vitória da seleção nacional em Israel, mas infelizmente constatamos que o selecionador nacional não fez o mesmo, como é sua obrigação”, lê-se na página oficial do FC Porto.

Na quinta-feira, Paulo Bento respondeu às palavras do presidente do FC Porto, que criticou a gestão do tempo de utilização de alguns jogadores no jogo Portugal-Gabão, considerando excessivos os 72 minutos que João Moutinho esteve em campo.

''Houve jogadores com a mesma importância [de João Moutinho] que jogaram, um 90 minutos [James Rodriguez], outro 80 [Jackson Martínez], um pouco mais longe, com uma diferença horária maior'', apontou Paulo Bento, referindo-se ao particular disputado pela Colômbia com o Brasil, em Nova Jérsia (Estados Unidos).

Para o FC Porto, estas palavras do selecionador nacional “só podem fazer sentido a quem tem perdido visibilidade pelo desempenho da seleção e tenta pôr-se agora em bicos de pés, atacando o presidente do FC Porto para aparecer na primeira página” dos jornais.

“Da FPF e dos seus funcionários, do mais anónimo ao mais relevante, espera-se a defesa do futebol português e dos seus clubes, em especial daqueles que defendem as cores nacionais nas provas internacionais. Estranhamente, porém, Paulo Bento acha que tem a mesma obrigação em relação ao futebol português e aos clubes portugueses que o seu homólogo da Colômbia, ou de qualquer outra seleção. Um absurdo”, defendem os “dragões”.

Considerando os “treinadores servem para treinar e ganhar jogos”, o FC Porto deixa ainda críticas ao presidente da FPF, Fernando Gomes.

“No FC Porto, a liderança tem um nome, o seu presidente. É assim agora, como foi no passado. Pelos vistos, na FPF não parece ser bem assim, o que ajuda a perceber a dificuldade que o selecionador tem tido em concentrar-se no que é a sua obrigação, vencer jogos”, conclui.

Na quarta-feira, Portugal empatou a dois golos com o Gabão, num encontro particular disputado em Libreville que levantou algumas críticas, principalmente sobre as condições encontradas pelos jogadores, e que valeu à FPF um cachet de cerca de 800 mil euros.

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