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Tribunal egípcio confirma penas de morte pelo massacre em Port Said

Um tribunal penal egípcio confirmou neste sábado as penas de morte para 21 das 73 pessoas acusadas pelo massacre ocorrido no ano passado num estádio, onde morreram 74 pessoas durante confrontos entre adeptos de dois clubes de futebol rivais.

Tribunal egípcio confirma penas de morte pelo massacre em Port Said

Para os restantes acusados, o tribunal emitiu penas que vão de um ano de prisão à prisão perpétua e fez algumas absolvições.

Em Fevereiro de 2012, 74 pessoas morreram e 254 ficaram feridas nos confrontos no estádio de Port Said entre seguidores do clube local - Al Masry - e do clube Al Ahly, o mais popular do país e treinado na altura pelo português Manuel José.

Os adeptos do Al Masry invadiram o terreno de jogo no final da partida com o Al-Ahly, em Port Said, desenvolvendo uma verdadeira batalha campal.

O treinador português, Manuel José, que na altura comandava o Al-Ahly, revelou que foi atingido com pontapés e socos na cabeça e no pescoço.

Na sequência da confirmação das penas, a sede da Associação de Futebol do Egipto foi incendiada, bem como alguns edifícios da polícia, no Cairo.

Segundo o que um segurança no local disse à AFP, os apoiantes do clube de futebol Al-Ahly, um dos intervenientes no massacre, invadiram o complexo localizado numa ilha no meio do Nilo, e atearam o fogo.

Os moradores no bairro onde estão os edifícios da polícia tentaram apagar o fogo com mangueiras e em alguns prédios houve janelas partidas.

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