loading

LE/Final: Dezassete campeões para a história

Entre 1906/07 e atualidade, passaram pelo Benfica centenas de futebolistas, mas só 17, todos portugueses, ficaram “imortalizados” como campeões europeus, os que integraram as campanhas vencedoras de 1960/61 e 61/62, sob o comando do húngaro Bela Guttmann.

LE/Final: Dezassete campeões para a história

Doze dos 17 são bicampeões da Europa, enquanto cinco apenas participaram nos jogos de uma das temporadas, entre eles o “rei” Eusébio da Silva Ferreira, o maior símbolo da história do clube “encarnado”.

Eusébio chegou ao Benfica em 1960/61, com 18 anos, mas nessa temporada só cumpriu dois jogos, um para a Taça de Portugal, em Setúbal (1-4), no dia após a final de Berna, face ao FC Barcelona (3-2), e outro a fechar o campeonato (4-0 no Restelo). Marcou em ambos.

Na campanha rumo ao “bis”, o “Pantera Negra” participou em seis dos sete encontros, incluindo a final, com o Real Madrid (5-3, em Amesterdão), em que foi decisivo, ao marcar os dois golos que decidiram o encontro.

Atualmente com 71 anos, Eusébio é um dos nove campeões europeus ainda vivo, juntamente com Cruz (72 anos), José Augusto (76), Coluna (77), Ângelo (83), Mário João (77), Saraiva (79), Artur Santos (82) e o “jovem” Simões (69).

Pelo contrário, já faleceram oito dos jogadores que escreveram as duas páginas de “ouro” da história dos “encarnados”: o “capitão” José Águas, Costa Pereira, Cavém, Germano, Santana, Neto, Serra e Humberto Fernandes.

Nas duas épocas, apenas seis jogadores participaram em todos os 16 encontros (9+7), o guarda-redes Costa Pereira, o defesa Cruz, o polivalente Cavém, o médio Coluna, o extremo direito José Augusto e o avançado José Águas.

Ângelo (14 jogos) e Germano (13) também foram pedras basilares para Guttmann, enquanto o médio Neto e Santana foram totalistas em 1960/61, mas, na época seguinte, cederam os lugares a Eusébio e Simões.

A equipa base do primeiro título completa-se com Saraiva, sendo que Mário João, que falhou muitos jogos por lesão, disputou a final, para, depois, ser titular indiscutível no ano seguinte.

As alterações de uma época para a outra são mínimas, numa altura em que tudo era diferente e o Benfica conseguia manter os melhores e por muitos anos, basta ver que Eusébio fez quase toda a sua carreira no clube da Luz.

Os 17 campeões europeus totalizam 4.642 jogos ao serviço do Benfica, à média de 273,1 por futebolista, e 1.431 golos, à média de 89,4 por jogador de campo, excluindo neste particular o guarda-redes Costa Pereira.

Em matéria de temporadas na Luz, o total ascende a 185, o que significa que, em média, cada jogador esteve ao serviço do Benfica mais de uma década (10,9 anos).

O “capitão” Coluna foi o que disputou mais jogos, num total de 525 (só foi batido posteriormente por Nené, com 575, e Veloso, com 538), sendo que Simões (449), Eusébio (440) e Cavém (420) também ultrapassaram as quatro centenas.

Em matéria de golos, à média de mais de um por encontro, o recorde é, naturalmente, do “rei” Eusébio, com 473, contra 379 de José Águas, que ocupa o segundo lugar do “ranking” benfiquista. O terceiro é Nené, com 359.

No que respeita a longevidade, destaque para as 16 temporadas de Coluna, entre 1954/55 e 1969/70, e as 15 de Eusébio, entre 1960/61 e 74/75.

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Futebol365 365
29-05-2024 · 13:05

"Dormiu no Seixal?"

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?