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Formado no Stade Louis-II, Abidal regressou ao Mónaco, tudo indica, para pendurar as suas chuteiras de futebolista profissional. O ex-defesa do Barcelona sente-se um afortunado por ter vencido uma luta contra um cancro do fígado e ter voltado ao ponto de partida com capacidade para ajudar a equipa.
«Pisei o risco ao regressar ao Mónaco. Comecei aqui com 19 anos, mas quis voltar para devolver tudo o que o clube me deu desde os 13 anos. Creio que, além disso, foi uma escolha inteligente para encerrar a minha carreira: não estou muito longe da minha família em Barcelona e a minha vida aqui não é muito diferente», explicou o atleta de 34 anos, que considera dever bastante à sorte.
«Tive sorte, não escondo isso. Os médicos do clube, Ricard Pruna e Daniel Medina, estiveram sempre comigo em convalescença. Um cirurgião norte-americano explicou-me que tive uma grande sorte, que era um milagre estar vivo e eu vou acreditando nisso», acrescentou Abidal, salientando a sua enorme resiliência durante um período de muita luta.
«Depois de tudo o que consegui superar, de certeza que sou um milagre. O episódio com Daniel Alves resume um pouco tudo aquilo que vivi em 19 anos como jogador. Agradeço ao clube, aos treinadores e a todas as pessoas que me ajudaram. Sem eles não teria conseguido recuperar», finalizou, com a certeza de que o Barça continua a ser a melhor equipa do Mundo.
