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De 'wonderkid' a promessa adiada, Freddy Adu tem vivido uma carreira com muitos sobressaltos - muito baixos, poucos altos - e, sobretudo, recheada de mudanças. Aos 25 anos, o jogador nascido em 1989 assinou neste verão pelos sérvios do FK Jagodina, o 10.º clube que representa como profissional.
Tudo começou no DC United, clube no qual Freddy Adu se mostrou ainda com 16 anos. Desde cedo, o avançado nascido no Gana e emigrado para os Estados Unidos chamou a atenção da nação americana, que, em 2008, contou com o seu 'puto maravilha' para os Jogos Olímpicos.
Em 2007 esteve no Salta Lake, último clube que representou por 'Terras do Tio Sam', antes de regressar para jogar no Philadelphia Union, já em 2012.
Neste mesmo ano chegou ao Benfica, disputando 11 partidas na Primeira Liga e apontando dois golos. Não convenceu e mudou-se para o Mónaco, a título de empréstimo, voltando a Portugal para jogar na equipa do Belenenses. Nada. A promessa ia sendo adiada... e adiada.
Saiu das fronteiras lusas e não regressou mais, passando pelos gregos do Aris e pelos turcos do Rizespor: é certo, teve os seus rasgos de qualidade e algumas exibições bem conseguidas, mas a consistência sempre foi uma ilusão.
Com o Philadelphia Union passou dois anos e, em 2013, tomou a opção de rumar ao Brasileirão para vestir a camisola do Bahia. Dois jogos, zero golos, praia e sol com certeza.
Neste defeso, aos 25 anos, após seis meses sem clube, Freddy Adu surpreendeu uma vez mais, ao assinar pelos sérvios do FK Jagodina. Alguém acredita ainda que Adu conseguirá uma carreira brilhante fora da virtualidade do Football Manager? Era bom que sim.
