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Dirigentes do Marselha libertados, mas investigações ao clube continuam

Os 15 funcionários e dirigentes do Marselha detidos na terça-feira foram hoje libertados, após terem ficado sob custódia por suspeita de irregularidades em transferências de jogadores de futebol.

Dirigentes do Marselha libertados, mas investigações ao clube continuam

Após a libertação do atual presidente, Vincent Labrune, na noite de quarta-feira, fonte judicial adiantou à AFP que, embora as investigações ao clube continuem, por enquanto nenhuma medida foi tomada contra os dirigentes, nos quais se incluem antigos presidentes (Papa Diouf e Jean-Claude Dassier), agentes de futebolistas e o braço direito do atual presidente, Philippe Perez.

A polícia francesa está a investigar as transferências feitas pelo clube francês nos últimos anos, em especial as do avançado Gignac (proveniente do Tolouse, em 2010), do defesa Souleymane Diawara (procedente do Bordéus, em 2009), do médio Lucho González (vindo do FC Porto, em 2009) e Mamadou Niang (transferido para o Fenerbahçe).

Em causa estão suspeitas de lavagem de dinheiro, fraude, extorsão e cooperação com organizações ilegais, tendo em vista sobretudo disparidades entre os valores pagos e os valores anunciados de transferências de futebolistas.

Em comunicado oficial, o Olympique de Marselha garantiu que “as audiências são parte de uma investigação que começou há quase dois anos, tendo em vista as condições de transferência de alguns jogadores”, confirmando ainda que os seus dirigentes “têm continuado a colaborar com a justiça desde então”.

Em 1993 o Marselha foi considerado culpado num caso de viciação de resultados, tendo sido acusado de comprar uma partida, o que lhe valeu a perda administrativa do título de campeão de França.

Também em França decorre hoje o julgamento de uma eventual viciação de resultados no jogo da época passada envolvendo o Nîmes e o Caen, tendo em vista a permanência do Nîmes na segunda liga e a promoção do Caen ao primeiro escalão do futebol francês.

De acordo com uma fonte policial existem escutas telefónicas envolvendo os presidentes dos dois clubes, numa conversa ocorrida antes do jogo, após o qual o presidente do Nîmes teria deixado no balneário do Caen 24 caixas de 12 garrafas de vinho.

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