A Confederação Asiática de Futebol (AFC) confirmou hoje o Iraque nas meias-finais da Taça da Ásia, ao rejeitar um recurso do Irão, treinado pelo português Carlos Queiroz e eliminado na ronda anterior.
Os iranianos apresentaram um protesto formal, defendendo que o médio Alaa Abdulzehran tinha falhado um controlo antidoping no último ano, quando atuava por um clube iraniano, mas o comité disciplinar da AFC rejeitou o recurso.
“Foi rejeitado, eles disseram que este jogador pode continuar e jogar. O Iraque pode jogar amanhã [segunda-feira]... Amanhã de manhã nós viajamos [para casa]”, disse o chefe da delegação iraniana Houshang Moghaddas, à agência France Presse.
Em comunicado, a AFC disse apenas que o protesto não tinha fundamento, após várias horas de audições à porta fechada.
Assim, o Iraque, campeão em 2007, pode disputar na segunda-feira as meias-finais frente à Coreia do Sul, numa competição que está a decorrer na Austrália.
Contudo, o encontro entre os rivais, ganho pelo Iraque no desempate por grandes penalidades, vai continuar a dar polémica, uma vez que os iranianos também vão pedir a irradiação do árbitro da partida, o australiano Bem Williams.
“Sim, é cem por cento certo que vamos protestar. Com documentos, com DVDs. Este árbitro tem de ser suspenso para a vida”, disse Moghaddas à AFP.
Os iranianos protestam a expulsão de Mehdrad Pooladi, por alegada simulação, tendo Carlos Queiroz questionado, no final da partida de sexta-feira, como pode o árbitro dormir à noite.