Comentário: Boavista venceu Sp. Braga com golo de Uchebo

Os ‘axadrezados’ entraram assim o pé direito na segunda volta, tendo agora 19 pontos, ao passo que o Sporting de Braga somou a sua quarta derrota fora de casa e continua cm 31 pontos, estando agira mais distante do terceiro lugar.

O golo surgiu aos 82 minutos. Tengarrinha correu com a bola, rematou cruzado e colocado e Matheus não conseguiu melhor do que defendeu para uma zona onde apareceu Uchebo, solto, a fazer um golo fácil.

O Sporting de Braga só se pode queixar de si, porque antes teve pelo menos três situações de golo, uma das quais flagrante, por Rúben Micael (68), e desperdiçou-as.

Na primeira parte, os principais destaques foram alguns contra-ataques dos bracarenses, conduzidos sempre a alta velocidade e com Rúben Micael envolvido, a preferência clara do Boavista pelo futebol direto e o pouco trabalho que os guarda-redes tiveram.

A principal situação real de perigo chegou logo aos seis minutos, num lançamento longo para Rúben Micael. Este cruzou, Éder recolheu a bola na área ‘axadrezada’, livrou-se de um opositor e rematou, mas para fora.

Foi uma ameaça séria, mas não teve sequência. Com mais ou menos dificuldade e muita entrega e solidariedade, a defesa boavisteira conseguiu manter a sua baliza a salvo.

O primeiro remate do Boavista ocorreu os 20 minutos, foi do médio Tengarrinha, e sem qualquer perigo para Matheus.

Se na primeira parte houve equilíbrio, na segunda o Braga dominou, pressionou e ameaçou várias vezes marcar. Falhou, porém, num capítulo essencial: a deficiente finalização, que acabou por lhe sair caro.

Aos 60 minutos, Salvador Agra serviu Rúben Micael e este acabou por ser desarmado quando se preparava para atirar à baliza em muito boa posição.

Depois de uma hora intensa, de muita correria, de muitos duelos e de muita luta, o Boavista deu sinais claros de erosão física, começou a ceder e passou um mau bocado ante um adversário que, por seu lado, pareceu capaz de marcar a qualquer instante.

Num dos muitos ataques bracarenses, Rafa serviu Éder e este disparou fortíssimo, mas à figura de Mika (66).

Pouco depois (68), Rafa combinou com Djavan e este cruzou para Ruben Micael. À vontade, em posição frontal e só com Mika à sua frente, o médio cabeceou para fora, esbanjando assim uma grande ocasião de golo.

Petit reagiu e refrescou então o meio campo da sua equipa com Anderson Carvalho e Julián.

O Boavista marcou na sua única ocasião de golo, por Uchebo, talvez o jogador ‘axadrezado’ que mais fez por isso, pelo muito que fez no corredor direito do seu ataque, onde trabalhou duramente.