Um caso de dopagem com anabolisantes, que remonta aos anos 1970 e 80, está a agitar o futebol alemão, ao por em causa dos clubes nos quais jogou Joachim Löw, o atual selecionador dos campeões do Mundo, que já negou qualquer prática ilícita.
“A dopagem não tem qualquer lugar no desporto, desaprovo-o completamente. Isso é tão verdade na minha carreira de jogador quanto na de selecionador”, assegurou hoje Joachim Löw à agência de informação desportiva SID, filial da AFP.
A reação do técnico, considerado o melhor treinador do ano pela FIFA depois de ter orientado a Alemanha rumo ao título mundial, era muito aguardada, depois de, na segunda-feira, ter sido revelada a existência de um sistema de dopagem com anabolisantes, “de grandes escala”, na antiga Alemanha Ocidental.
Em comunicado, a comissão de avaliação da medicina no desporto, baseada em Friburgo, colocou em causa o Estugarda e, em menor escala, o de Friburgo, pelo recurso a práticas dopantes nos anos 1970 e no início dos anos 1980.
Joachim Löw alinhou pelo Friburgo de 1978 a 1980 e de 1982 a 1984, com uma passagem pelo Estugarda na época 1980/1981.
“Para nós, é difícil fornecer a mínima informação, porque não temos nenhum elemento entre as mãos”, disse o diretor desportivo do Estugarda, Robin Dutt, que pediu acesso ao relatório.
O Friburgo também fez saber que vai apoiar o inquérito, condenando o recurso a substâncias dopantes.