Vitória de Setúbal e Sporting empataram hoje 2-2, num encontro da 22.ª jornada da Liga Zon Sagres bem disputado, mas com uma arbitragem polémica do árbitro portuense Vasco Santos.
Um golo mal anulado ao Sporting, um golo duvidoso validado também aos “leões” e ainda uma grande penalidade por assinalar a favor da equipa “leonina” foram lances polémicos a mais, num jogo entre duas equipas muito competitivas.
O treinador do Sporting surpreendeu, ao fazer alinhar Gerson Magrão e Slimani nos lugares de André Martins e Montero, enquanto Heldon alinhava no lugar do lesionado Mané.
Leonardo Jardim também já contou com o concurso de Adrien, que regressou à equipa após castigo, mas foi o Vitória de Setúbal que entrou mais forte e criou as primeiras oportunidades de golo, por intermédio de Ricardo Horta, aos oito minutos, com um remate cruzado a obrigar Rui Patrício a uma defesa a dois tempos.
O Sporting respondeu aos 13 minutos, com um remate de Gerson Magrão a proporcionar defesa facial ao guarda-redes Kieszek e depois, aos 16 minutos, com um remate de William Carvalho por cima da barra.
Num bom jogo de futebol, Vitória de Setúbal e Sporting iam repartindo as oportunidades, mas foi a equipa sadina a estar mais perto do golo, aos 28 minutos, com um remate cruzado de Pedro Tiba com selo de golo, mas que Patrício ainda conseguiu desviar para canto.
O treinador do Sporting não estava satisfeito e já tinha colocado Capel, Montero e André Martins a fazer exercícios de aquecimento.
O Sporting acabou por chegar ao golo aos 30 minutos, por intermédio de Adrien, mas o árbitro auxiliar anulou o lance a pretexto de um fora-de-jogo inexistente.
Validado foi o golo de Slimani, aos 34 minutos, que colocou o Sporting a vencer por 1-0, com um remate de cabeça após cruzamento de Heldon.
O árbitro auxiliar, o mesmo que tinha anulado um golo limpo ao Sporting pouco antes, deu indicação de que o guarda-redes Kieszek defendeu para além da linha de golo, num lance que também deixou muitas dúvidas no Bonfim.
O Sporting chegava ao intervalo a vencer, graças a uma boa ponta final na primeira parte em que os "leões" foram mais dominadores, mas o empate também não escandalizava ninguém.
A verdade é que o Vitória de Setúbal restabeleceu a igualdade logo aos 51 minutos, por Rafael Martins, que, após um bom passe de Ricardo Horta, surgiu isolado e rematou sem hipóteses para o guarda-redes Rui Patrício.
Já com Montero, que tinha entrado para o lugar de Gerson Magrão, o Sporting voltou a estar perto do golo, aos 64 minutos, mas o remate do avançado colombiano saiu poucos centímetros ao lado da baliza de Kieszek.
O Vitória de Setúbal respondeu com uma boa jogada individual de Ricardo Horta, que ultrapassou William Carvalho e Maurício e fez a bola passar muito perto do poste esquerdo da baliza de Rui Patrício.
Quem se adiantou de novo no marcador foi, de novo, o Sporting, com Adrien a converter uma grande penalidade, a castigar uma falta de Pedro Queirós sobre Capel.
Mas, o Vitória de Setúbal ainda teve tempo para igualar a partida, também de grande penalidade por falta de Maurício sobre Zequinha.
Chamado a converter o lance, Ricardo Horta enganou Rui Patrício e restabeleceu a igualdade a dois golos, resultado que se manteve até final da partida.
Num jogo com arbitragem muito polémica do árbitro portuense Vasco Santos, ainda terá ficado por assinalar uma grande penalidade a favor do Sporting, devido a um corte com a mão de um jogador sadino dentro da grande área, num livre.
Vasco Santos optou por deixar seguir o jogo e, segundos depois, apitou para o final da partida.
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