Um golo de João Pedro Galvão deu hoje a vitória ao Estoril diante do Marítimo, por 1-0, num encontro marcado pela expulsão de Rúben Fernandes, que deixou os "canarinhos" reduzidos a 10 durante 50 minutos.
Com este resultado, o Estoril-Praia consolida o quarto posto da I Liga, agora com 42 pontos, e fica a quatro do FC Porto, que se desloca no domingo a Alvalade para defrontar o Sporting, segundo, com 48.
Sem Evandro, que cumpria um jogo de castigo fruto do quinto cartão amarelo averbado na derrota frente ao Benfica (2-0), o Estoril-Praia encontrou-se na condição de vencedor logo aos 11 minutos, quando João Pedro Galvão, após assistência de Gonçalo Santos, fez um "chapéu" a Salin.
O Marítimo não acusou o toque controlou a posse de bola, criando mesmo algumas situações de golo, antes do intervalo, mas Derley (por cima), Márcio Rosário e Artur (de livre) não foram capazes levar a melhor sobre o guarda-redes Vagner.
Aos 40 minutos, uma entrada dura de Ruben Fernandes sobre Danilo Pereira deixou os "canarinhos" reduzidos a 10 elementos.
Com menos um jogador, os estorilistas baixaram o bloco, permitindo o Marítimo jogar em ataque apoiado, mas o tridente ofensivo dos "insulares" - Artur, Danilo Pereira e Derley - não conseguiu romper a barreira defensiva adversária até ao intervalo.
A "vítima" da expulsão de Rúben Fernandes acabou por ser o avançado Bruno Lopes que ficou no balneário para dar lugar a Bruno Miguel. Do lado do Marítimo, o treinador Pedro Martins fez entrar Rúben Brígido e retirou Weeks.
Fechados a "sete chaves", os estorilistas iam jogando com o avançar do cronómetro e complicando as contas maritimistas na luta por um lugar europeu. A perder o meio campo, Marco Silva, aos 71 minutos, colocou em campo Carlitos (saiu João Pedro Galvão), jogador que colocou novamente em sentido a defesa “verde-rubra”, já que na primeira vez que tocou na bola apareceu isolado na cara de Salin, mas rematou à figura do guardião.
Balanceados para o ataque, os maritimistas iam desperdiçando oportunidades atrás de oportunidades. Fidelis, que rendeu Nuno Rocha, era um bom exemplo disso. Aos 75 e 76 minutos teve ocasiões para igualar o encontro, mas em ambas deixou-se antecipar pelos adversários. Aos 84, o mesmo jogador rematou por cima da baliza à guarda de Vagner, não conseguindo alterar o marcador.
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