O recente surto de violência no Rio de Janeiro, cujas zonas turísticas se transformaram em campos de batalha, não afeta a realização do Campeonato Mundial de Futebol, disse, esta quinta-feira, o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke.
A cidade do Rio de Janeiro, que vai acolher sete jogos do Mundial2014, incluindo a final de 13 de julho, foi palco de protestos que resvalaram para violentos confrontos entre a polícia e moradores de uma favela do bairro turístico de Copacabana.
As autoridades brasileiras anunciaram um reforço da segurança em Copacabana no rescaldo de uma manifestação de moradores de uma favela revoltados com a morte de um jovem dançarino, atribuída à polícia, quando faltam menos de 50 dias para o mundial de futebol.
“Trata-se um episódio trágico que causa tristeza, mas não é o suficiente para colocar em risco [a realização] do Mundial”, afirmou.
“Recebi várias mensagens em que me perguntavam se estava a acontecer uma guerra civil no Brasil e eu respondi que não”, disse Valcke, em declarações aos jornalistas, na cidade de Fortaleza, no norte do país, numa altura em que se prepara para finalizar a inspeção dos preparativos do Rio de Janeiro para o Mundial.