Dolores Silva acredita num resultado positivo da seleção feminina

No dia em que se juntou ao restante grupo de trabalho, a médio lusa destacou as capacidades nórdicas, mas deixou uma mensagem positiva na antevisão ao sexto jogo do Grupo 5: “Temos de nos focar em fazer o nosso trabalho da melhor forma, contrariar os pontos fortes das adversárias e impor o nosso jogo”.

Dolores Silva foi autorizada, juntamente com outras três jogadoras, a integrar a preparação da seleção apenas em solo norueguês, onde já se encontram, de modo a dar o seu contributo ao emblema que representa na Alemanha, o MSV Duisburgo.

A jogadora garantiu, em declarações divulgadas pelo sítio da Federação Portuguesa de Futebol na internet, que o trabalho proporcionado pelo clube lhe permite apresentar-se ao melhor nível: “Era melhor estar com a equipa desde o início, (…) mas, não sendo possível, restou-nos trabalhar da mesma forma durante toda a semana no clube, com o objetivo de irmos na melhor forma possível para a seleção”.

“Será um grande desafio e dá sempre um friozinho na barriga, uma vez que vamos defrontar as vice-campeãs da Europa. Mas acho que devemos encarar isso como um fator extra de motivação”, acrescentou, a propósito das adversárias norueguesas.

Habituadas a jogar em campos relvados, as eleitas de Francisco Neto preparam-se para disputar as atuais segundas classificadas do grupo 5 num campo sintético, o que, na opinião de Dolores Silva, é algo relativo: “É mais um pormenor que, apesar de não estar dependente da qualidade das seleções, poderá eventualmente beneficiar a Noruega por já estar mais habituada a este tipo de piso”.

“No entanto, acho que a concentração no jogo será o mais importante. Se soubermos e estivermos focadas dentro de campo, poderemos juntas contrariar esses fatores. Iremos tentar, independentemente de tudo, dar o nosso melhor pela nossa Seleção”, concluiu.

A seleção portuguesa defronta a Noruega, na quarta-feira, no Estádio Tonsberg Gressbane, em partida do grupo 5 de apuramento para o Mundial, que também inclui Holanda, Bélgica, Albânia e Grécia.

As portuguesas estão em quarto lugar do agrupamento, com nove pontos, menos três que a Noruega, que tem menos uma partida disputada, enquanto a Holanda e a Bélgica comandam, com 13 pontos.