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Comentário: Bélgica superior assegura 'quartos' em jogo meio louco

A Bélgica apurou-se na terça-feira para os quartos de final do Mundial2014 de futebol, ao vencer os Estados Unidos 2-1, num jogo em que os belgas foram superiores, mas que poderia ter “caído” para qualquer dos lados.

Comentário: Bélgica superior assegura 'quartos' em jogo meio louco

A grande figura da partida foi o veterano guarda-redes norte-americano Tim Howard, o “culpado” de o jogo ter ido para prolongamento, sobretudo na segunda parte, período em que executou duas mãos cheias de defesas, evitando que a Bélgica inaugurasse o marcador.

É verdade que houve, também, evidente demérito dos jogadores belgas na definição das jogadas, mas Howard parecia crescer e encher a baliza quando os adversários lhe apareciam pela frente, como se atraísse a bola que ia sempre embater no seu corpo.

Depois de uma primeira parte em que a Bélgica conseguiu ligeiro ascendente, num jogo muito tático, dividido e com as duas equipas mais fechadas, a arriscar muito pouco, os belgas entraram para a segunda parte decididos a resolver a partida no tempo regulamentar.

Subiram mais as linhas, meteram mais unidades no processo ofensivo, foram encostando gradualmente os norte-americanos “às cordas”, até que Tim Howard deu início ao seu festival, um verdadeiro “one man show” que foi parando sucessivamente os lances suscetíveis de golo criados pelos belgas na segunda parte, sobretudo depois da troca de Mertens por Mirallas.

O avançado belga, colega de Tim Howard e de Lukaku, que viria a ser, também, um dos protagonistas da partida, no Everton, de Inglaterra, deu outra agressividade e contundência ao ataque da seleção europeia, com as suas diagonais do flanco para o eixo atacante, e as oportunidades começaram a surgir.

Howard foi evitando o que parecia inevitável até ao minuto 90, até que, aos 90+3, os norte-americanos tiveram o apuramento nos pés de Wondolowski, que entrara aos 72 para o lugar de Zusi, mas este, na cara de Courtois, fez o mais difícil e rematou para fora.

No início do prolongamento, Marc Wilmots lançou Lukaku, fresco e poderoso fisicamente, no lugar de Origi, e este, aos 93 minutos, num lance de contrapé, ganhou o duelo físico com Besler, isolou-se e ofereceu o golo a De Bruyne, que, finalmente, conseguiu bater Tim Howard.

O desfecho do jogo parecia consumado, até porque Lukaku, aos 105, fez o segundo golo, a passe de Bruyne, aproveitando o balanceamento ofensivo dos norte-americanos.

No entanto, o jogo conheceu outra faceta, quando os jogadores dos Estados Unidos, numa reação tão inesperada quanto afirmativa, revelando uma alma inquebrável e uma condição física excecional, encostaram a Bélgica à sua área e voltaram ao jogo com o golo do jovem Green, lançado no intervalo do prolongamento, reduzindo aos 107 minutos.

A Bélgica acabou o jogo “encostada às cordas”, vendo os norte-americanos desperdiçarem o 2-2 em três oportunidades flagrantes de golo, fruto do seu inconformismo e do apelo às suas derradeiras reservas físicas e anímicas.

Programa da jornada

Sábado, 28 de Junho de 2014
Brasil - Chile, 3 - 2 g.p
Colômbia - Uruguai, 2 - 0

Domingo, 29 de Junho de 2014
Países Baixos - México, 2 - 1
Costa Rica - Grécia, 5 - 3 g.p

Segunda-feira, 30 de Junho de 2014
França - Nigéria, 2 - 0
Alemanha - Argélia, 2 - 1 a.p

Terça-feira, 1 de Julho de 2014
Argentina - Suíça, 1 - 0 a.p
Bélgica - Estados Unidos, 2 - 1 a.p

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