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Atlético Madrid mais forte do que Real conquista Supertaça espanhola

O Atlético Madrid conquistou na sexta-feira a Supertaça de Espanha em futebol, ao vencer o Real Madrid por 1-0, perante um rival que acusou primeiro a ausência e depois o momento menos bom de Cristiano Ronaldo.

Atlético Madrid mais forte do que Real conquista Supertaça espanhola

Os campeões espanhóis justificaram amplamente a conquista do troféu, depois de terem empatado a um golo, há uma semana, no Santiago Bernabéu, sobretudo pela forma como controlaram o jogo e manietaram o adversário na segunda parte.

Os problemas físicos de Cristiano Ronaldo levaram Ancelotti a deixá-lo no banco de início, mas a desvantagem de um golo ao intervalo forçaram o treinador italiano a lançá-lo em campo na segunda parte, mas o jogador português confirmou estar longe da melhor condição devido às suas atuais limitações físicas.

A juntar a um Ronaldo condicionado, o Real não pôde contar, também, com um Gareth Bale ao seu melhor nível, em parte por menor inspiração e dose maior pela forma inteligente como o Atlético Madrid conseguiu bloquear as transições ofensivas do rival, através de uma pressão alta sobre os portadores da bola nas saídas para o ataque.

Por outro lado, ao optar por um trio a meio-campo – Modric, Xabi Alonso e Kroos –, Ancelotti alterou a estrutura habitual da equipa e obrigou James a jogar entre as alas e o corredor central, o que retirou profundidade à equipa, à qual muita falta fez Di Maria e as suas mudanças de velocidade e movimentos de rutura.

Há que reconhecer que houve um fator importante a favor do Atlético, que foi o facto de ter começado praticamente a ganhar, com um golo de Mandzukic logo aos dois minutos, num lance em que a defesa do Real “meteu água”, uma defesa na qual Varane vacilou em várias situações, não fazendo esquecer Pepe, que ficou no banco por opção.

Esse golo madrugador pôs o Atlético como “peixe na água”, a dar a iniciativa ao Real e a explorar rápidas transições ofensivas quando recuperava a posse de bola, mas o que sobressaiu foi a segurança defensiva do Atlético e a intensidade de jogo que já apresenta, com jogadores taticamente evoluídos – mais uma grande exibição do português Tiago – e que têm uma “alma” infinita, muito à imagem do que foi o seu treinador, Diego Simeone, enquanto jogador.

O Real Madrid ainda conseguiu criar dois lances suscetíveis de golo na primeira parte, ambas finalizadas pelos pés de James, cujos remates foram intercetados por Moyá, excelente guarda-redes que deixou o ex-benfiquista Oblak no banco.

Na segunda parte, Ancelotti sacrificou Kroos e lançou Cristiano Ronaldo, na esperança de que o português, mesmo sem estar a cem por cento, pudesse encontrar o caminho do golo, mas o Atlético de Madrid defendeu e controlou o jogo de forma exemplar, a ponto de o Real não ter sido capaz de criar uma oportunidade de golo evidente.

Nem mesmo as trocas de James por Isco, aos 65 minutos, ou de Fábio Coentrão por Marcelo, aos 70, acrescentaram alguma coisa ao ataque do Real, incapaz de ultrapassar a organização defensiva do Atlético, que esteve mais perto do 2-0 do que do 1-1.

Programa da jornada

Terça-feira, 19 de Agosto de 2014
Real Madrid - Atlético Madrid, 1 - 1

Sexta-feira, 22 de Agosto de 2014
Atlético Madrid - Real Madrid, 1 - 0

Confira aqui tudo sobre a competição.

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