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Atletismo: FPA agrava mínimos para Mundiais

A Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) optou por agravar os mínimos de acesso aos Mundiais nas provas de maratona e marcha, seguindo em todas as outras especialidades as marcas fixadas pela IAAF.

Atletismo: FPA agrava mínimos para Mundiais

Os critérios de qualificação para os Mundiais de Pequim 2015, hoje divulgados pela FPA, definem também como principal período para se fazerem as marcas o que medeia entre 01 de janeiro a 10 de agosto, com exceções para maratona, marcha e provas combinadas, em que já valem os resultados de 2014.

Assim sendo, já têm marca quatro maratonistas, Jéssica Augusto, Dulce Félix, Sara Moreira e Filomena Costa, bem como os marchadores Pedro Isidro (50 km), Susana Feitor, Vera Santos, Inês Henriques e Ana Cabecinha.

A sempre ‘complicada’ escolha de três marchadoras faz-se em dois momentos, desta vez: a campeã nacional é a primeira escolhida e as outras duas são as mais bem classificadas na Taça da Europa de Marcha.

Mais fácil é o critério definido para a Maratona - as três melhores marcas, o que ordena as portuguesas com Jessica Augusto em primeiro, Sara Moreira em segundo, Dulce Félix em terceiro e Filomena Costa em quarto. De qualquer forma, tudo aponta para que não haja dúvidas, já que algumas atletas assumiram que vão apostar nos 10.000 metros.

Se a FPA não tivesse agravado os mínimos, haveria mais dois maratonistas e dois marchadores com marcas válidas, no setor masculino, e ainda mais quatro maratonistas, em femininos.

Em novembro, o Conselho da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) ‘revolucionou’ por completo as formas de acesso à prova mais importante do seu calendário, agravando mínimos e limitando o tempo para obtenção dessas marcas.

A ideia é atingir ‘um número ideal’ de atletas para competir em cada evento, o que será conseguido por um critério misto, combinando os mínimos de acesso e, se necessário, convites com base no 'ranking' internacional.

Para os Mundiais de Pequim 2015, ficou também estabelecido que podem competir os campeões em título e os mais pontuados na Liga de Diamante, bem como os campeões continentais, os primeiros 15 dos mundiais de corta-mato (para os 10.000 metros), os três primeiros dos ‘challenges’ de provas combinadas, de 20 km marcha e 50 km marcha.

Em termos de maratona, há a consagração explícita das IAAF Gold Label, em que um lugar no ‘top-10’ vale como registo de acesso ao Mundial.

Para as provas de fundo (5.000, 10.000 e maratona) e marcha (20 km e 50 km), não haverá repescagens através de ‘rankings’, mas também os mínimos de acesso são claramente mais acessíveis que nas outras especialidades.

Nas estafetas, ficam apuradas as oito melhores do Mundial de estafetas, realizado nas Bahamas, a que se juntam outras oito, por ‘ranking’.

As provas com mais atletas em pista em Pequim serão os 100 e 200 metros, em que se pretende 56, uma clara descida face ao que vem sendo habitual, em grandes competições. Para os 400 e 800 metros serão 48, para os 1.500 e 3.000 metros obstáculos 45 e para as três especialidades de barreiras 40.

A maior limitação, tirando as estafetas, verifica-se nos saltos, lançamentos e provas combinadas, em que não poderá haver mais de 32 a competir.

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