Comentário: Paços Ferreira vence no Restelo e pressiona Belenenses

O tento de Bruno Moreira, ainda no primeiro tempo (32 minutos), revelou-se determinante para que os pacenses reduzissem a diferença para o adversário desta noite, que, ainda assim, mantém o sexto posto, mas vê o quinto lugar mais distante.

Com a Europa na ‘mira’, os dois conjuntos apresentaram-se no Estádio do Restelo, em Lisboa, com posturas ofensivas e proporcionaram um bom espetáculo, nomeadamente no primeiro tempo, pertencendo aos visitantes a primeira grande ocasião, por intermédio do lateral esquerdo Hélder Lopes.

Apesar do ascendente pacense nos primeiros minutos de jogo, a formação de Belém viria a dispor de duas situações para se adiantar no marcador, primeiro por Carlos Martins e, depois, a mais flagrante, por Rui Fonte, que não aproveitou o cruzamento milimétrico de Nélson.

Ainda assim, o maior domínio do Paços de Ferreira viria a dar ‘frutos’, à passagem da meia hora, quando Bruno Moreira se escapou à defensiva dos ‘azuis’ e aproveitou um ressalto no guardião Ventura para ficar com a baliza à sua inteira disposição.

Em desvantagem, o Belenenses tentou assumir as ‘rédeas’ do jogo, mas, diante de um adversário extremamente competente com e sem bola, até poderia ter sofrido novo golo, em cima do intervalo, não fosse a decisiva intervenção de Ventura, no frente-a-frente com Minhoca.

Contudo, logo a abrir a etapa complementar, seria a vez de os ‘azuis’ desperdiçarem nova oportunidade, por Miguel Rosa, antes de Bruno Moreira responder para os ‘castores’, obrigando Ventura a aplicar-se.

Com o passar dos minutos, o Paços de Ferreira acabou por baixar as ‘linhas’ e entregando a iniciativa ao Belenenses, que, mesmo assim, revelou enormes dificuldades para incomodar o guarda-redes António Filipe.

De resto, a três minutos do fim, o conjunto da Capital do Móvel quase aproveitou esse adiantamento do adversário para ‘matar’ o jogo, mas Manuel José falhou por pouco o alvo, na antecâmara de uma fase em que os lisboetas causaram alguns ‘calafrios’ na área pacense, mas sem resultados práticos.