O Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não admitiu o recurso do Gil Vicente, contra o facto de a Liga de clubes ter aceitado a inscrição de Vitória de Setúbal e Boavista.
Num acórdão hoje divulgado, o CJ refere que nem sequer chegou a julgar os argumentos dos gilistas, por estes não terem feito o pagamento necessário num processo como este, que tem de ser feito no mesmo momento em que é apresentado o recurso.
“Nestes termos, acordam neste Conselho de Justiça em julgar procedente a exceção da falta de pagamento tempestivo do preparo pela recorrente, suscitada pelas contra-interessadas, e em não receber o recurso”, concluiu o acórdão do CJ.
O Gil Vicente tinha pedido que o Boavista e o Vitória de Setúbal não fossem aceites na I Liga, por terem dívidas ao Estado, contudo, “com a apresentação do recurso, a 02-07-2015, através de fax, não foi depositado o preparo inicial, sendo apenas apresentado uma cópia de um cheque, que não constitui depósito do valor do preparo”.
Assim, o Conselho de Justiça aceitou a sustentação do Boavista e do Vitória de Setúbal, que alegavam que o clube não tinha cumprido os regulamentos.