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Chung Mong-Joon acusa confederação asiática de apoio fraudulento a Platini

O sul-coreano Chung Mong-Joon, candidato à presidência da FIFA, acusou hoje a Confederação Asiática de Futebol (AFC) de “fraude eleitoral”, no apoio ao ‘rival’ francês Michel Platini, também ele candidato à liderança do organismo.

Chung Mong-Joon acusa confederação asiática de apoio fraudulento a Platini

O presidente da AFC, Salman bin Ibrahim Al Khalifa, que já demonstrou publicamente o seu apoio a Platini, terá enviado, segundo Chung Mong-Joon, cartas a quase todos os líderes federativos asiáticos, solicitando o apoio ao candidato francês.

Coreia do Sul e Jordânia, do também candidato Ali bin Hussein, terão sido os únicos países que não receberam as “cartas não solicitadas”.

Como prova, Chung Mong-Joon fez questão de revelar o conteúdo de uma das cartas enviadas por uma federação asiática ao secretário-geral da FIFA.

“Queremos confirmar (nome da federação) o nosso apoio exclusivo à candidatura de Michel Platini e, comprometemo-nos, em não assinar qualquer outra declaração de apoio a outro candidato”, lê-se numa das respostas federativas, ao pedido de apoio do candidato gaulês.

“É um caso óbvio de fraude eleitoral, que infringe os direitos básicos dos outros candidatos”, disse Chung Mong-Joon, em declarações à imprensa sul-coreana.

Chung Mong-Joon, de 63 anos, exige a abertura de uma investigação por parte do comité eleitoral na FIFA, na medida em que todos os envolvidos sejam responsabilizados.

O sul-coreano, um dos donos da Hyundai, considerou ainda Platini um “homem arrogante”, que não deveria ser candidato à liderança da FIFA, pois está “muito próximo do sistema passado da entidade”, além de ser um ex-aliado próximo do presidente cessante Joseph Blatter.

“Está bem claro que a justiça da eleição presidencial da FIFA ficou seriamente comprometida”, acrescentou Chung, que disse ainda ter enviado as cartas para o comité eleitoral e ético da FIFA, requisitando a investigação do caso, além de uma imediata reposição da verdade.

As eleições para a presidência da FIFA, a realizar a 26 de fevereiro, estão a ser abaladas com alegações de ‘jogos de bastidores’, tal como o organismo, após a detenção de sete dos seus dirigentes em maio, cujo impacto levou à demissão de Blatter, dois dias após ter sido reeleito.

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