Declarações no final do encontro União da Madeira-Arouca (0-0), da quinta jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje no estádio do Centro Desportivo da Madeira, na Ribeira Brava.
Luís Norton de Matos (treinador do União da Madeira): "Ambas as equipas tentaram ganhar o jogo, tiveram ocasiões para fazer golos e trabalharam o suficiente para ter um resultado diferente.
Perante os resultados que temos estado a fazer, sempre sem marcar muitos golos, quase me sinto um treinador italiano à antiga, dos 'catenacios', mas quem nos vê a treinar e aquilo que no fundo tentamos fazer no jogo, verifica que as ocasiões aparecem, as jogadas de perigo aparecem.
O Arouca não foi uma surpresa. Vi os jogos com o Benfica e o FC Porto e julgo ser uma das equipas que melhor sai em ataque rápido. Tem processos muito bem enraizados de treino, com uma qualidade indiscutível dos jogadores e foi a primeira vez que ficou em branco.
Não sou um treinador para jogar, à partida, para empatar. Queríamos ganhar o jogo. Quando falei em ter paciência é porque sei que quem quiser jogar descoberto com esta equipa do Arouca sujeita-se a perder, pois é uma equipa muito forte na forma com desenha os contra-ataques.
Tentámos, nos últimos 15 minutos, refrescar em termos ofensivos, para quando o jogo ficasse mais partido o Arouca pudesse quebrar um bocadinho.
Não posso estar satisfeito, porque jogámos em casa, mas também não posso estar triste, porque pontuámos. Vamos preparar o jogo com o Estoril e acreditar que poderemos marcar um golo e que coincida com a conquista dos três pontos."
Lito Vidigal (treinador do Arouca): "Este nulo não é um castigo. É um ponto para cada uma das equipas, que são equipas emergentes e que são jovens na I Liga.
O Arouca vai para a terceira época consecutiva, o União, depois de muitos anos, voltou à I Liga. Pontuar é sempre importante. Outras equipas gostariam, se calhar, de ter os pontos que o União e o Arouca já têm.
Ambas as equipas trabalharam com uma boa intensidade e tiveram vontade de vencer. As nossas substituições foram sempre com jogadores de ataque.
Acreditamos, pois é essa a nossa forma de estar e de trabalhar, que é sempre possível vencer. O União tem dois golos sofridos no campeonato e só perdeu com o Nacional. Era um jogo difícil. Os meus jogadores continuam a querer mais e a ser melhores e nesse aspecto, um ponto é positivo."
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