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FIFA: Beckenbauer admite que «foi até aos limites», mas nega corrupção

O antigo futebolista alemão Franz Beckenbauer admitiu hoje que o comité de candidatura, ao qual presidiu, foi “até aos limites” para conseguir a organização do Mundial de futebol2006, mas recusou a ideia de que tenha existido corrupção.

FIFA: Beckenbauer admite que «foi até aos limites», mas nega corrupção

“Quais eram os limites? Não havia uma Comissão de Ética [da FIFA], podíamos contactar diretamente com os membros do Comité Executivo. Fomos até ao limite. Eram outros tempos”, afirmou Beckenbauer, em entrevista ao canal televisvo Sky.

O ‘kaiser’ voltou a referir que o pagamento de 6,7 milhões de euros pedido pela FIFA à federação alemã “era uma condição para receber uma subvenção de 250 milhões de euros” do organismo internacional.

Franz Beckenbauer negou qualquer acordo pessoal com Jack Warner, que em 2000 presidia à CONCACAF, e explicou que o que existia era um acordo entre a federação alemã e a CONCACAF.

Warner, que entretanto assumiu o cargo de vice-presidente da FIFA, está detido na Suíça e suspenso definitivamente pela Comissão de Ética da FIFA desde setembro, está sob investigação pela justiça norte-americana, por alegada corrupção e enriquecimento ilícito.

Beckenbauer, de 70 anos, está na linha da frente num escândalo que envolve a atribuição do Mundial2006 à Alemanha, na sequência de denúncia da revista Der Spiegel sobre presumíveis subornos para a Alemanha conquistar a organização, mas decisivas foram as notícias posteriores sobre evasão fiscal.

A revista revelou que o comité de candidatura alemão, em que tinha então assento o ex-presidente da Federação Wolfgang Niersbach, criou um ‘saco azul’ que usou para comprar votos visando ganhar a organização da prova realizada há nove anos.

Na votação, que decorreu no ano de 2000, a Alemanha ganhou o direito de organizar o Campeonato do Mundo por uma vantagem de um voto, tendo conquistado 12, contra os 11 da África do Sul, após a abstenção do neozelandês Charles Dempsey.

Beckenbauer, que deverá ser ouvido ainda hoje por uma comissão de inquérito externa à Federação Alemã de Futebol (DBF), garantiu estar “de consciência tranquila”.

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