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Blatter tem fé na justiça e vai apresentar a defesa com «grande convicção»

O presidente demissionário da FIFA, o suíço Joseph Blatter, afirmou hoje que tem “fé na justiça” e garantiu que vai apresentar com “grande convicção” a sua defesa no Comité de Ética, numa audiência agendada para sexta-feira.

Blatter tem fé na justiça e vai apresentar a defesa com «grande convicção»

Em entrevista ao jornal Blick, o dirigente de 79 anos lamentou as recentes declarações do porta-voz do Comité Ética e mostrou-se preocupado com o impacto que possam ter na decisão final no órgão de julgamento.

“Eu estou suspenso, mas não isolado e muito menos em silêncio. Vou lutar e expor o meu caso com grande convicção perante um juiz competente. Tenho fé na justiça”, afirmou Blatter à publicação suíça-alemã.

Na última semana, em declarações ao jornal desportivo francês L’Equipe, o porta-voz Andreas Bantel comentou a suspensão de Blatter e referiu mesmo que o suíço vai ficar afastado do futebol, sendo que “não há diferença entre uma suspensão de alguns anos ou irradiação”.

“É difícil um juiz decidir de forma independente depois de tais declarações”, considerou o presidente demissionário do organismo que rege o futebol mundial.

A FIFA foi abalada por um escândalo de corrupção em maio, a dois dias da reeleição de Joseph Blatter como presidente do organismo máximo do futebol mundial, num processo aberto pela justiça dos Estados Unidos e que levou à acusação de 14 dirigentes e ex-dirigentes.

No início de junho, Blatter apresentou a demissão, abrindo o caminho para novas eleições, que foram marcadas para 26 de fevereiro de 2016.

A 25 de setembro, o Ministério Público suíço instaurou um processo criminal a Blatter, que foi interrogado na qualidade de arguido, por suspeita de gestão danosa, apropriação indevida de fundos e abuso de confiança.

A 08 de outubro, Blatter, o secretário-geral da FIFA, o francês Jérôme Valcke, e o presidente da UEFA, o também francês Michel Platini, foram suspensos provisoriamente por 90 dias pelo Comité de Ética da FIFA, por implicação no escândalo de corrupção que atingiu a instituição.

Na base das suspensões estão os inquéritos que decorrem no próprio órgão da FIFA, ainda que vários outros responsáveis do organismo mundial estejam também a ser investigados pelas autoridades suíças e norte-americanas.

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