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O ex-presidente da Federação da Costa Rica de Futebol, Eduardo Li, decidiu apresentar-se à justiça norte-americana no âmbito do escândalo de corrupção que abalou a FIFA, informou hoje o seu advogado em declarações à imprensa costa-riquenha.
Roger Guevara, representante legal de Eduardo Li, explicou que este decidiu renunciar ao processo de extradição a que estava sujeito e apresentar-se perante a justiça dos Estados Unidos, para onde será transferido nos próximos dias.
“A presunção de inocência aplica-se ao sr. Eduardo tanto nos Estados Unidos como na Costa Rica e ele decidiu enfrentar diretamente as acusações de que é alvo em vez de fazê-lo através do processo de extradição”, disse o advogado ao jornal La Nacion, acrescentando que informou as autoridades suíças da decisão do seu cliente.
Em outubro passado, a defesa de Li tinha recorrido na Suíça da ordem de extradição para os Estados Unidos para responder por alegados subornos na ordem de 600 mil dólares a troco de direitos de transmissão dos jogos de qualificação para o Mundial.
Li é suspeito de ter prejudicado a concorrência no segmento do marketing desportivo, de distorcer o mercado da comunicação social e de privar a Federação do seu país da possibilidade de negociar contratos mais vantajosos.
O ex-presidente da Federação da Costa Rica foi preso em Zurique, a 27 maio, ao mesmo tempo de outros seis dirigentes da FIFA, os quais aguardam, desde então, a extradição para os Estados Unidos.
O pedido formal de extradição foi transmitido a 01 de julho de 2015 pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos às autoridades suíças e baseou-se num mandado de captura internacional solicitado por um procurador de Nova Iorque, a 20 de maio.
