A auditoria pedida pela Federação Chilena de Futebol detetou irregularidades nas contas da organização da Copa América de 2015, denunciando o desaparecimento de 3.200 milhões de pesos (perto de 4,1 milhões de euros).
O documento, elaborado pelo antigo procurador-geral do Chile, Ramiro Mendoza, recomenda mesmo que seja realizada uma auditoria forense à atuação do comité organizador da Copa América, segundo revelou em comunicado Jaime Estévez, membro da comissão criada para investigar as contas da prova.
A auditoria recomenda também uma investigação à contabilidade da Associação Nacional de Futebol Profissional durante a gestão do ex-presidente Sergio Jadue, que no mês passado se entregou à justiça norte-americana, depois de admitir que recebeu subornos nos processos de atribuição dos direitos televisivos da Copa América até 2023.
Para Estévez, antigo presidente do Universidad Católica, a principal conclusão que retira da auditoria pedida pela federação chilena é que “não houve uma gestão adequada dos recursos” por parte da organização da mais importante prova de seleções sul-americana.