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João Pinto constituído arguido por falsas declarações e fuga ao fisco

O jogador João Pinto foi quarta-feira constituído arguido por falsas declarações e por fraude e abuso de confiança fiscal após ter sido ouvido na Polícia judiciária de Coimbra, noticia hoje a imprensa.

A audição insere-se no âmbito do processo que envolve o ex-empresário e antigo director-geral da SAD do Benfica José Veiga, indiciado por burla qualificada e abuso de confiança.

De acordo com a imprensa, o jogador - actualmente ao serviço do Sporting de Braga - terá modificado o teor das suas declarações em 2005, no âmbito do mesmo caso.

Na altura, o antigo jogador do Benfica e do Sporting disse, na qualidade de testemunha, desconhecer o destino de 3,2 milhões de euros, que segundo o Sporting teriam sido transferidos para uma empresa para pagamento de direitos desportivas.

Na quarta-feira, João Pinto declarou que teve conhecimento das transacções financeiras e que foi ele quem ficou com o dinheiro.

Por estas razões o jogador foi constituído arguido, escreve hoje o DN.

De acordo com o jornal, João Pinto poderá ter de responder por branqueamento de capitais, já que terão sido desviadas verbas avultadas para o estrangeiro.

Todo este processo diz respeito à contratação de João Pinto pelo Sporting em 2000, numa operação conduzida na altura pelo empresário de futebol José Veiga.

Em Novembro último, Veiga foi ouvido no Tribunal de Instrução Criminal, saindo então como arguido e sujeito a uma caução de 500.000 euros, apreensão de passaporte e com termo de identidade e residência, por alegada fraude.

Em causa está o desaparecimento de 3,292 milhões de euros, que o Sporting diz ter remetido à empresa de direito inglesa Goodstone, a mando de José Veiga, que após ser ouvido no TIC acusou alguns dirigentes ''leoninos'' de mentirem.

Já em Dezembro, o Sporting confirmou ter feito um aditamento ao contrato de João Pinto, a título de prémio de assinatura, mas que este ficou sem efeito com a entrada da Goodstone e que seria esta a emitir a factura do negócio.

O Sporting explicou que, face a esta situação, não registou o aditamento do contrato e o advogado dos ''leões'' Rui Patrício questionou o porquê de só ag ora se invocarem documentos que já se conheciam e não correspondiam ao negócio que terá vigorado e foi executado.

Rui Patrício chegou a questionar se João Pinto terá ou não dito a verda de nas primeiras declarações que prestou sobre o processo judicial.

LUSA

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