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Liga/Balanço: Moreirense resiste, apesar da má prestação caseira

O Moreirense carimbou o rótulo de ‘resistente’, ao conseguir garantir a permanência na I liga, evitando o ‘sufoco’ das últimas jornadas pelo segundo ano consecutivo, mas a prestação em casa ficou muito aquém das expectativas.

Liga/Balanço: Moreirense resiste, apesar da má prestação caseira

Os minhotos conquistaram 36 pontos em 34 jogos, fruto de nove vitórias e igual número de empates, mas perderam por 16 vezes, nove das quais no seu estádio.

A má prestação caseira podia ter posto em causa a luta pela manutenção, mas, fora do seu reduto, o Moreirense conseguiu o dobro das vitórias (seis) em relação às que somou no Comendador Joaquim de Almeida Freitas (três).

Isto corresponde, somando-se os empates (cinco em casa e quatro fora), à conquista de 22 pontos fora, contra 14 em Moreira de Cónegos.

Depois de um arranque difícil, com três derrotas consecutivas, às quais se seguiram outros desaires e empates, o Moreirense só despertou à 10.ª jornada quando recebeu e venceu o Paços de Ferreira (2-0).

A primeira vitória tardou a aparecer mas o ‘bater o pé' do Moreirense aos ‘grandes' foi sempre uma constante: se à terceira jornada tinha feito tremer o Benfica na Luz, ao inaugurar o marcador de um 3-2 que acabou por sorrir ao tricampeão nacional, já, à sexta, conseguiu mesmo empatar (2-2) com o FC Porto em casa.

Apesar da má prestação caseira - o Moreirense teve mesmo de esperar pela última jornada para quebrar um ciclo de nove jogos sem vencer no seu estádio, graças a um 2-1 sobre o Marítimo - e do arranque preocupante, a equipa orientada por Miguel Leal conseguiu o objetivo traçado, a permanência, a algumas jornadas do fim.

O 12.º lugar alcançado em 2015/16 é, no entanto, menos conseguido e menos esclarecido do que o 11.º conquistado na época anterior. E fica aquém da classificação histórica do clube liderado por Vítor Magalhães, uma vez que em 2003/04 os vimaranenses conseguiram um nono lugar, essa sim a melhor classificação de sempre dos ‘cónegos'.

Mas, se a nível coletivo o balanço é apenas comedido, a nível individual destacou-se Rafael Martins. O brasileiro corou-se como melhor marcador de sempre do Moreirense, com 16 golos, mais três do que o anterior goleador, o argelino Nabil Ghilas (época 2012/13) e, com estes tentos, o atleta emprestado aos minhotos pelos espanhóis do Levante também ultrapassa a sua anterior marca, os 15 golos pelo Vitória de Setúbal em 2013/14.

Terá sido esta a ‘estrela’ dos minhotos, mas a grande referência foi Iuri Medeiros: o médio fez 29 jogos, apenas superado no meio campo pelos 31 de Vítor Gomes, mas enquanto este marcou dois golos, o atleta emprestado pelo Sporting foi autor de oito tentos e responsável por assistências decisivas.

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