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Liga/Balanço: Marítmo falha Europa por indisciplina e defesa permeável

O Marítimo ficou longe da meta pretendida de alcançar os lugares europeus na edição 2015/16 da I Liga portuguesa de futebol, sobretudo por causa do ‘festival' de expulsões e também pelo pior registo defensivo de sempre.

Liga/Balanço: Marítmo falha Europa por indisciplina e defesa permeável

Tal como no ano anterior, houve mudança no comando técnico a meio da época, mas nem o regressado Nelo Vingada fez melhor que o antecessor, Ivo Vieira, e os insulares terminaram com a pior classificação dos últimos 29 anos (13.º em 1986/87).

As grandes causas para a dececionante campanha foram as 19 expulsões, o maior número na I Liga em 20 anos, desde os 20 cartões vermelhos do Leça, em 1995/96, e o infeliz recorde de 61 golos sofridos, mais oito que a anterior marca, também registada nessa época.

Mesmo com o maior foco do investimento na remodelação do estádio, o presidente Carlos Pereira, à procura da Europa, não deixou de reforçar a equipa para tentar esquecer a saída de Danilo, para o FC Porto.

No sentido inverso, Tiago Rodrigues chegou emprestado pelos ‘dragões’ mas esteve longe do nível exibido no Nacional e no Vitória de Guimarães e deixou de ser opção para Nelo Vingada na reta final.

O internacional arménio Ghazaryan, campeão grego no ano anterior pelo Olympiacos, e o avançado Baba, de volta ao Marítimo após passagem por Espanha, também defraudaram as (altas) expetativas dos adeptos ‘verde-rubros'.

A grande surpresa foi o brasileiro Dyego Sousa, que fez a melhor época de sempre em Portugal, ao apontar 12 golos, apoiado por Marega, autor de cinco golos até rumar ao FC Porto em janeiro, juntamente com o guarda-redes José Sá.

Com a ajuda de jogadores como João Diogo, Éber Bessa e Fransérgio, o Marítimo chegou a estar em igualdade pontual com o sexto lugar, à passagem da 10.ª jornada, fruto de dois triunfos consecutivos, a melhor série na I Liga, igualada em fevereiro.

No entanto, a equipa entrou num ciclo ‘negro' em janeiro, ao somar três desaires seguidos, série repetida à entrada da última jornada, o primeiro dos quais frente ao União da Madeira (a terceira derrota em quatro dérbis madeirenses), que ditou a demissão de Ivo Vieira e o regresso de Nelo Vingada aos Barreiros, 13 anos depois.

As expulsões foram menos frequentes com o professor mas ainda houve casos de indisciplina. Destaque para os confrontos entre jogadores num treino, dois dias antes de defrontar o Sporting, para a 28.ª jornada.

Após uma I Liga bem abaixo do previsto, o Marítimo procura redimir-se com a conquista da Taça da Liga, cuja final disputa diante do Benfica, na sexta-feira.

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