Declarações dos treinadores do Vitória de Guimarães e do Nacional, após o jogo da 10.ª jornada da Primeira Liga, que terminou com um triunfo vimaranense (2-1).
Pedro Martins (treinador do Vitória de Guimarães): "Este grupo de trabalho fez um trabalho fantástico, com grande espírito de conquista, muito ajudado, com 14 mil pessoas a apoiar-nos, sempre a acreditar que era possível vencer o jogo. É uma demonstração da qualidade, da entrega, da dedicação. Infelizmente, o que estamos a fazer é muitas vezes sonegado pelo que o Marega também tem feito. Este grupo de trabalho merece. Foram três pontos, mas este espírito vai levar-nos a um campeonato muito interessante
Estamos na 10.ª jornada, a equipa começa a dar dados significativos. Estamos a fazer um campeonato muito bom. Ainda estamos praticamente a um terço do campeonato, mas toda a gente quer fazer um campeonato muito especial.
Não me canso de dizer que a nossa massa associativa dá pontos. A equipa mentalmente está forte, e simplesmente disse-lhes que tínhamos condições de ganhar.
(Sobre a expulsão de Marega) A situação vai ser resolvida internamente.
(Sobre a paragem no campeonato) Não era ideal, nestas situações em que nós estamos, com uma embalagem boa. Mas o calendário está definido assim, a gente vai continuar a trabalhar e o nosso foco vai continuar da mesma forma."
Manuel Machado (treinador do Nacional): "Tínhamos estudado muito bem o porquê de o Vitória estar a fazer um tão bom arranque de época. Fizemo-lo com muita eficácia no 11 para 11 e no 11 para 10. Quando chegámos ao intervalo 0-0, com um golo não validado, completamente legal [Rui Correia, aos 28 minutos], que já foi reconhecido pelo quarteto de árbitros, já estávamos a ser penalizados pelo desempenho.
Quando fizemos o primeiro [golo], que seria o segundo, teríamos o jogo claramente a nosso favor. Com 2-0, as coisas iriam decorrer de forma mais tranquila do que o que decorreram. Infelizmente, a tal inexperiência leva a um erro técnico, que isola um jogador e dá um golo [empate].
O Vitória conta com uma massa adepta de grande apoio. Feito o 1-1, empolgou-se. Foi com tudo. Numa bola que sobra na área, o entendimento do mesmo fiscal que não tinha validado o golo leva à marcação de um penálti, que julgo que é justamente assinalado e dá o 2-1.
Olhando novamente para os 93 minutos, sinto-me muito frustrado por não levar daqui ponto nenhum. A equipa fez dois golos. É dececionante para mim e para os jogadores. Quando [a equipa] começa a emergir, acontece sempre alguma coisa. Já tinha acontecido em Belém [derrota por 2-1 com o Belenenses], com penalizações graves por parte da arbitragem. Temos de dividir a responsabilidade pela falta de maturidade na gestão do resultado tangencial, mas também pelo erro que impediu uma margem de segurança a dobrar.
O Vitória de Guimarães vive um ciclo muito favorável. Agora, se olharmos para o jogo tendo em conta a diferença de ciclo entre uma e outra equipa, que dá uma estabilidade diferente do ponto de vista anímico, diria que empatar já era mau.
(Sobre as saídas de Tiago Rodrigues e de Aly Ghazal) O Tiago teve um problema de sintoma muscular. O Aly Ghazal tinha um cartão amarelo. Por uma questão de segurança, tinha o Tobias [Figueiredo] no banco. O César também já tinha feito a posição. Queria garantir que não ficávamos sem jogadores também."
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