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Benfica: Presidente acusa sub-comissária da PSP de faltar à verdade

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, acusou hoje a sub-comissária da Polícia de Segurança Pública Paula Monteiro de faltar à verdade em relação aos problemas de segurança registados no ''clássico'' da Liga de futebol, domingo.

Benfica: Presidente acusa sub-comissária da PSP de faltar à verdade

''Tudo o que a sub-comissária tem dito são inverdades e nós vamos prová-lo em local próprio. Gostava de perguntar à sub-comissária quem é que mandou aquela claque saltar por cima dos torniquetes'', disse Vieira aos jornalistas, antes da partida do Benfica para Barcelona, onde vai disputar quinta-feira a primeira mão dos quartos- de-final da Taça UEFA, diante do Espanyol.

Na recepção ao FC Porto, que terminou empatada 1-1, houve várias escaramuças entre adeptos dos dois clubes e os agentes de segurança, no Estádio da Luz, incluindo o rebentamento de diversos petardos e o arremesso de outros objectos por parte das claques ''azul e brancas'' colocadas no quarto anel do topo Norte do recinto.

''Os incidentes foram muito graves e não uma telenovela. Foram um facto real. O que está aqui em causa é alguém, inteiramente responsável, que está a tentar ilibar quem tem responsabilidade. A responsabilidade é das forças de segurança e das claques do FC Porto'', continuou o líder das ''águias'', criticando ainda Paula Monteiro, responsável pelas relações públicas da PSP, por ''aparecer em todo o lado'', ''preocupada com a sua imagem''.

Vieira adiantou ainda que o Benfica pondera não ceder quaisquer bilhetes para adeptos do Sporting, na 27ª jornada, agendada para 29 de Abril, e que pretende discutir a situação com o homólogo ''verde e branco'', Filipe Soares Franco.

A sub-comissária Paula Monteiro declinou responsabilidades da PSP no que toca à revista dos espectadores, que disse ser uma tarefa dos assistentes de recintos desportivos (ARD) e afirmou ainda que o Benfica tinha decidido a localização das claques do FC Porto no topo Norte de forma unilateral.

O FC Porto emitiu um comunicado segunda-feira acusando o ''organizador do jogo'', Benfica, de ''erro grosseiro'' no planeamento de um ''jogo de alto risco'' e os ''encarnados'' responderam, defendendo que o posicionamento dos adeptos visitantes foi ''concertado'' com a PSP e que vão pedir audiências ao Conselho Nacional contra a Violência no Desporto e à Liga Portuguesa de Futebol Profissional para esclarecer aquilo que consideram ''ignóbeis actos de vandalismo''.

Durante a partida da 23ª jornada do campeonato, que manteve o campeão e líder, FC Porto, com um ponto de vantagem sobre o Benfica, 50 adeptos dos ''dragões'' foram retirados das bancadas para serem revistados e a maioria não regressou para dentro do estádio.

Um adepto portista foi detido e presente a Tribunal, segunda- feira, por injúrias a um agente da autoridade, na sequência dos incidentes que provocaram um total de três feridos.

LUSA

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