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Guarda-redes da Chapecoense relata os momentos vividos depois do acidente

Jackson Follmann, jogador da Chapecoense, e um dos sobreviventes do acidente aéreo que vitimou quase toda a equipa do emblema brasileiro, relatou os momentos que se seguiram ao acidente e garantiu que quer voltar a ter uma vida normal.

Guarda-redes da Chapecoense relata os momentos vividos depois do acidente

Em entrevista à cadeia televisiva 'Globo', o guardião explicou que logo depois da queda do avião na Colômbia, perto de Medellín, a 28 de novembro, gritou: 'Não quero morrer!'.

Segundo Follmann, todas as luzes do avião da companhia boliviana Lamia, que transportava a equipa da Chapecoense para a primeira mão da final da Taça Sul-americana frente aos colombianos do Atlético Nacional, 'apagaram-se', e logo depois 'o avião começou a flutuar lentamente'.

«Foi tudo muito rápido. Abri os olhos, estava muito escuro e muito frio. Tremia de frio e gritava: ‘Socorro, não quero morrer’. Alguns amigos, que ainda estavam vivos também gritavam. Ouvi as equipas de resgate a chegar e a gritarem: 'Polícia Nacional', explicou o jogador, que depois terá perdido a consciência.

O guarda-redes, que voltou a estar consciente quatro dias depois, quando estava internado num hospital de Medellín, recordou de forma emocionada o momento em que recebeu a visita da mãe.

«A minha mãe entrou e falou comigo. Foi muito difícil. Ela chorava muito quando abri os olhos», afirmou o jogador, que na sequência do acidente ficou sem parte da perna direita.

Jackson Follmann garantiu que os seus planos, a curto prazo, passam por recuperar completamente do acidente e casar-se.

A 28 de novembro de 2016, a queda do avião, perto de Medellín, na Colômbia, causou a morte a 71 das 77 pessoas que seguiam a bordo, incluindo a maioria dos jogadores da Chapecoense, dirigentes e jornalistas que acompanhavam a equipa de futebol brasileira.

No domingo, a Chapecoense voltou a subir aos relvados, conseguindo um empate a dois golos com o Palmeiras, depois de ter contratado 22 jogadores novos.

Antes da partida, Follmann e os outros dois jogadores que sobreviveram - Neto e Alan Ruschel - levantaram a Taça, que a confederação sul-americana decidiu entregar à Chapecoense.

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