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Crónica: Cauê foi o herói final da aventura inesquecível do Moreirense

Um golo de Cauê em cima do intervalo garantiu hoje ao Moreirense a conquista da Taça da Liga de futebol, o primeiro grande título do clube minhoto, num triunfo mais que merecido sobre o Sporting Braga, por 1-0.

Crónica: Cauê foi o herói final da aventura inesquecível do Moreirense

No Estádio Algarve, o médio brasileiro converteu com sucesso uma grande penalidade, aos 45+1 minutos, e entrou para a história do emblema de Moreira de Cónegos, que até hoje, nos seus 79 anos de história, o máximo que tinha alcançado foi a conquista da II Liga por duas vezes.

Além do penalti, Cauê ganhou justamente o prémio de melhor jogador da final, já que, com a ajuda de Fernando Alexandre, dominou por completo a luta a meio-campo, perante um Sporting de Braga que se apresentou sem intensidade de jogo e com um vazio enorme a nível da construção de jogadas ofensivos.

Na única grande oportunidade dos bracarenses em toda a partida, já nos minutos finais, o guarda-redes Makaridze impediu o golo do empate e reforçou o seu estatuto de herói na caminhada do Moreirense até ao título, depois de grandes exibições frente a FC Porto, na fase de grupos, e Benfica, nas meias-finais.

O papel de 'vilão' da final coube a Matheus, guardião do Sporting Braga, que escusamente cometeu a grande penalidade que decidiu o jogo, numa lance em que já tinha a bola controlada.

17 anos depois de ter levado o Sporting ao título de campeão nacional, acabando com uma 'seca' de quase duas décadas dos 'leões', Augusto Inácio, a horas de completar 62 anos de idade, voltou a conquistar um título em Portugal, isto numa temporada em que regressou aos bancos, após três épocas de ausência.

Na final da 10.ª edição da Taça da Liga, a primeira sem a presença de um 'grande', o Moreirense juntou-se ao Sporting de Braga, Benfica e Vitória de Setúbal na lista dos vencedores e, pela primeira vez, vai poder festejar um título numa competição em que entram os principais emblemas nacionais.

A formação de Moreira de Cónegos, que luta pela manutenção na I Liga, vai regressar ao Minho como um justo vencedor, já que, em praticamente toda a partida, foi melhor que o seu rival e demonstrou sempre mais ambição.

Perante cerca de sete mil espetadores, só nos últimos 10 minutos e nos descontos é que o Sporting de Braga fez subir as suas linhas e meteu mais jogadores na área adversária, muito pouco para uma equipa que aparece entre os primeiros do campeonato nacional e que entrou em campo com o estatuto de favorito.

Na primeira parte, só aos 34 minutos, e num lance atabalhoado, é que os bracarenses incomodaram Makaridze, com um remate fraco de Baiano. Nessa altura, o Moreirense já se tinha acercado algumas vezes com perigo junto da área bracarense, com Podence e Dramé a mostrarem-se muito ativos nas alas, e com Cauê, Fernando Alexandre e também Geraldes a dominarem o miolo.

Pouco depois de Ricardo Horta ter colocado a bola dentro da baliza adversária, num lance que acabou anulado por fora de jogo, o Moreirense chegou à vantagem, na jogada que acabou por marcar a final.

Matheus, já com a bola no seu poder, saiu aos pés de Geraldes, que aparecia isolado, e sem necessidade fez uma entrada muito dura sobre o médio emprestado pelo Sporting. Com frieza, Cauê converteu a grande penalidade.

Nos festejos, dois jogadores do Moreirense foram atingidos por petardos vindos da bancada dos adeptos do Sporting de Braga, mas acabaram por sair ilesos.

No arranque da segunda parte, Jorge Simão, treinador dos bracarenses, lançou Vukcevic, com o objetivo de ganhar a luta a meio, mas tudo continuou na mesma. O Sporting Braga continuou inexistente a nível ofensivo, com muitas dificuldades em criar combinações, e o Moreirense foi ganhando confiança.

À entrada para o último quarto de hora, o guardião Matheus impediu Podence, que apareceu isolado, de ampliar a vantagem e pouco depois foi a fez a Geraldes atirar por cima em boa posição, em duas boas ocasiões para 'matar' o jogo.

Já perto do fim, Alan entrou para o lugar do central Artur Jorge, no tudo ou nada de Simão, o Sporting de Braga acabou por protagonizar a sua única chance de golo em todo o jogo.

Em boa posição no centro da área, o brasileiro Pinho atirou para a baliza, mas Makaridze, mesmo em desequilíbrio, conseguiu ainda meter a mão à bola.

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