Presidente do Operário 'tranquilo' quanto às acusações da União de Leiria

«Quem não deve não teme. O Leiria está a querer justificar o insucesso com o sucesso que nós tivemos, alcançando a fase de subida. O Leiria andou a caluniar uma instituição desportiva e uma cidade», afirmou Gilberto Branquinho.

Para o presidente resta agora 'às instâncias' analisar este processo e que se possa comprovar que os jogadores do Operário conseguiram alcançar o grupo da subida do Campeonato de Portugal, de acesso à II Liga de futebol, com 'êxito e talento'.

«Há com certeza análises do observador do árbitro e até da própria arbitragem e do delegado da Federação no local. Essas situações pontuais desportivas terão de passar por esta base analítica, não vou ser eu que vou fazer as análises acerca do que aconteceu», destacou Gilberto Branquinho.

O dirigente do clube dos Açores assume estar 'extremamente calmo' e aguarda a análise da Federação Portuguesa de Futebol, sendo que, até agora, o clube da cidade da Lagoa, na ilha de São Miguel, 'não teve qualquer contacto oficial' por parte desta instituição.

O encontro em causa, disputado a 29 de janeiro deste ano, terminou com 7-1 favorável ao Operário, facto que afastou a União de Leiria da fase de subida à II Liga (por um golo de diferença) e levou a SAD leiriense a apresentar uma participação disciplinar à Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Em comunicado, a SAD da União de Leiria considerou que o resultado do Operário-Carapinhense foi 'milagre divino', tendo havido 'incidências de carácter anormal e deveras estranho'.

O operário marcou 'seis golos seguidos em 25 minutos (os últimos) de jogo', frente a um adversário que 'nunca tinha sofrido mais do que quatro golos num só jogo'.

A União de Leiria SAD lançou também um apelo, oferecendo uma recompensa sobre informações sobre o jogo Operário Laga-Carapinhense, da última jornada da série E do Campeonato de Portugal de futebol, cujo resultado considera 'deveras anormal'.