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Mercado: Médio José Coelho assinou por clube da Indonésia

O médio português José Coelho, de 27 anos, assinou pelos indonésios do Persela Lamongan, depois de ter rescindido com o Felgueiras, do terceiro escalão do futebol português, mas recusa esquecer o sonho de jogar na I Liga.

Mercado: Médio José Coelho assinou por clube da Indonésia

«Fui contactado por um empresário, que me falou do futebol, das perspetivas do clube e me fez uma proposta. Eu pesquisei o máximo e descobri pontos bastante positivos: abriram mais espaço para estrangeiros, estão a tentar criar uma política de qualidade na contratação e os adeptos deste clube têm uma paixão enorme pelo jogo e apoiam imenso os seus jogadores», começou por dizer o médio, que ruma à Ásia depois de uma época no Bahrein.

Após cumprir a formação em emblemas como Paços de Ferreira, FC Porto, Inter Milão e Benfica, José Coelho regressou aos pacenses, em 2009/10, então por empréstimo dos ‘encarnados’, na sua única experiência na I Liga.

«Atualmente, o meu foco é divertir-me a jogar. Aqui, o futebol é simples e isso agrada-me muito. Há jogadores locais com qualidade e disponibilidade física, o jogo acaba por ser intenso, mas há menos critério tático e mais espaço», explicou.

Nas últimas épocas, além das experiências no Al Hala e nos moldavos do Shefiff, José Coelho passou por clubes como Fátima, Atlético, Freamunde, Penafiel, Olhanense e Felgueiras, em duas ocasiões.

«Hoje em dia, na I Liga, o jogo é automático na maioria das equipas. Felizmente, alguns treinadores têm tentado mudar um bocadinho. Mas, a maioria prende-se com a reação à perda de bola e nas transições. As equipas pequenas não têm posse de bola, nem têm qualidade, nem coragem para ter a bola, não há um drible, uma jogada de risco», lamentou.

Admitindo que o 'sonho é o último a morrer', José Coelho, que se comprometeu até dezembro com o emblema indonésio, reconheceu já não ter muitas esperanças em chegar ao topo do futebol nacional, uma competição em que gostaria que houvesse mais ‘magia’.

«Eu falo assim, abertamente, porque tenho 27 anos, estou na Indonésia e dou uma pista para a verdadeira resposta: não tenho muitas perspetivas, mas o sonho é o ultimo a morrer. Pode não dar para mim, mas que dê para outros jogadores parecidos comigo. Já chega deste futebol chato, de passe para o lado e para trás, em estádios cada vez mais vazios», finalizou.

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