Os membros da Fiscalia Anti-corrupção espanhola, Inmaculada Violán e Esther González, defenderam hoje, perante o juiz Santiago Pedraz, a propósito da 'Operação Soule’, a prisão sem fiança para Ángel María Villar e Gorka Villar, de acordo com a 'EFE'.
Em causa para a medida está um alegado prejuízo de, pelo menos, 45 milhões de euros nos cofres da Federação Espanhola de Futebol, muito por culpa do presidente do organismo e do seu filho, que é também diretor geral da Confederação Sul-Americana de Futebol.
De recordar que Ángel María e Gorka Villar, juntamente com Juan Padrón (vice-presidente financeiro da Federação Espanhola e membro da Comissão de Finanças da UEFA e do Estatuto do Jogador da FIFA) e Ramón Hernández Baussou (secretário geral da Federação Tenerifenha de Futebol desde 1987), encontram-se detidos no Comando Geral da Guardia Civil, em Madrid, desde a passada terça-feira, quando tiveram início as buscas por parte das autoridades espanholas.
Todos os envolvidos no escândalo que está abalar o futebol espanhol preferiram por não prestar qualquer declaração a propósito das suspeitas de delitos de corrupção entre particulares, falsificação de documentos públicos, administração desleal, apropriação indevida e levantamento de bens.