Rui Vitória: «Isto é como o boxe, há trinta e quatro assaltos»

«Foi um jogo muito bem conseguido da nossa parte. Entrámos muito fortes. Criámos várias oportunidades. Fizemos dois golos, mas criámos oportunidades para muito mais.

Não precisamos de responder a ninguém. Estamos aqui para lutar até a exaustão para vencer em todos os jogos.

O Júlio César foi titular, como todos os outros, porque esta foi a equipa que eu considerei melhor para este jogo.

(declarações de Sérgio Conceição) Acho que são exemplos positivos daquilo que é a nossa forma de viver o jogo e de passar mensagens. Andaremos mais vezes à procura do que é acessório do que é fundamental. Não sei a quem interessa essas discussões. Não beneficia claramente o jogo e o futebol em Portugal. Estes são os bons exemplos.

O Benfica não ganhando não estamos satisfeitos. Todos sabemos o trabalho que temos vindo a fazer. Essa fase menos boa não se resolve com dois golos e umas bolas falhadas. Isto é como o boxe. Há trinta e quatro assaltos. Vamos no sétimo. Ninguém ganha todos os assaltos. Sabemos como trabalhamos a equipa. Há uma base muito boa.

(Fejsa em campo) É um jogador que tem muita qualidade e tem características que encaixa muito bem na nossa forma de jogar. É evidente que esses dados tão claros ajuda que as coisas são diferentes. É um jogador importante. Nunca me agarro a um jogador. Se não jogar um jogará outro. Na época passada também não tivemos Jonas durante muito tempo e não deixamos de ser campeões.

(Jonas melhor marcador da I Liga) Há bases que são visíveis e há bases que não são visíveis. Há uma boa organização da equipa para depois sobressair um jogador a dar o toque final. Jonas é um bom jogador. Fejsa é bom jogador. Júlio César é bom jogador. André Almeida é bom jogador. Assim como todos os outros».