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Vítor Oliveira: «Há um fosso entre os três ‘grandes’ e as outras equipas»

Declarações do treinador do Portimonense no final do encontro com o FC Porto (1-5), da 24.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Vítor Oliveira: «Há um fosso entre os três ‘grandes’ e as outras equipas»

«O Portimonense estava avisado para uma entrada forte do FC Porto e para diversas situações que aconteceram ao longo do jogo, mas não conseguimos ser, dentro de campo, o opositor que gostaríamos de ter sido.

Sabíamos que íamos encontrar um FC Porto forte, motivado, que acredita plenamente, sabíamos quais eram os mecanismos do FC Porto e como ia entrar, mas não conseguimos impedir aqueles dois golos, que foram a grande definição do jogo.

O FC Porto entrou forte, foi feliz também em fazer dois golos, mas teve muito mérito na gestão do jogo. Era extremamente difícil que uma equipa do tipo do Portimonense, contra uma equipa do tipo do FC Porto, conseguisse virar o resultado.

Na segunda parte, tentámos, com mais um homem de ataque, equilibrar o jogo, chegar ao ataque e jogar olhos nos olhos, como temos feito ao longo do campeonato, mas não conseguimos, não tivemos qualidade suficiente e alguns jogadores não conseguiram exteriorizar o seu momento de forma.

Houve ‘tremideira’ nossa em algumas fases do jogo e sofremos um resultado que não deixa espaço para grandes justificações. O FC Porto foi notoriamente superior.

Tem-se vindo a verificar, ao longo deste campeonato, um fosso cada vez maior entre os três ‘grandes’ e as outras equipas, com o Sporting de Braga de permeio, afastadas por um número de pontos significativo, o que não é positivo para o futebol português. Mas, é o que a realidade nos diz, que a diferente entre os três ‘grandes’ e as outras equipas cada vez se acentua mais.

É preciso uma melhor distribuição do dinheiro de publicidade e televisões, mais justa, para que as equipas de baixo se possam apetrechar melhor para poder tornar o campeonato mais competitivo. O número de empréstimos, o número de jogadores que cada clube pode ter, libertando uma série de jogadores que estão presos nos clubes e vão sendo colocados aqui e ali, conforme interessa, às vezes com interesses pouco desportivos.

Os pequenos, se tivessem mais um pouco de dinheiro, se calhar teriam possibilidade de fazer melhores plantéis, tornando o campeonato mais competitivo e melhorando as respostas das nossas equipas nas competições europeias».

Confira aqui tudo sobre a competição.

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