O FC Porto foi a primeira equipa a garantir presença nas meias-finais da Youth League, ao vencer o Tottenham por 2-0, em Londres, num jogo em que os «dragões» tiveram sempre o resultado controlado.
Os compactos sub-19 de João Brandão foram muito seguros a defender e pragmáticos e eficazes a chegar ao 2-0, sendo que se tivessem mantido essas qualidades ofensivas na etapa complementar o resultado poderia ser mais volumoso.
Agora, na ‘final four’, que vai decorrer de 20 a 23 de abril em Nyon, Suíça, os ‘dragões’ vão defrontar o vencedor do jogo que na quarta-feira opõe o Real Madrid ao Chelsea, que venceu duas das quatro edições até agora disputadas.
Os portistas são a única equipa lusa em prova, depois de o Benfica, duas vezes finalista, ter caído na fase de grupos e o Sporting ter sido afastado pelo campeão Salzburgo, que os azuis e brancos eliminaram na ronda anterior.
Com os quartos de final a disputar-se em jogo único, sobrepôs-se o poder do coletivo e melhor capacidade lusa de gerir a bola e os ritmos de jogo, perante um adversário possante fisicamente, mas sem a mesma criatividade.
O médio Oliver Skipp, do Tottenham, esteve nos dois golos dos ‘dragões’, primeiro a desviar para a baliza o cabeceamento do central Diogo Leite (30 minutos) e depois ao perder a bola na defesa, que permitiu o contra-ataque com golo de Irala (40).
Com sistemas táticos a privilegiar o rigor defensivo, as oportunidades não abundaram, surgindo apenas de remates à entrada da área: o de Maghoma (16), prensado, saiu perto do ângulo, e a resposta de Diogo Bessa forçou Eyoma a ceder canto.
Foi precisamente de canto que os ‘dragões’ chegaram ao golo, com Diogo Leite a ganhar de cabeça e Oliver Skipp, infeliz, a alterar a trajetória, enganando toda a gente (0-1).
Dez minutos depois, Skipp tem um mau início de construção e passa a bola a Madi Queta, que desmarcou logo Santiago Irala que, isolado, fez o 2-0.
Na etapa complementar tempo o Tottenham prescindiu de um defesa para reforçar o ataque, mas nem por isso dominou, com os portugueses sempre a tratar a bola melhor e a disporem mesmo das melhores situações de perigo.
Jogando em pressão alta, o FC Porto não deixou o adversário aproximar-se muitas vezes da baliza, sendo que as reais oportunidades dos britânicos contaram com a ‘ajuda’ do guarda-redes Diogo Costa, que, em lances seguidos, cometeu dois deslizes comprometedores, o segundo dos quais valendo-lhe um colega a salvar sobre a linha de golo.
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