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José Peseiro: «Muitas vezes, temos de ganhar sem jogar bem»

Declarações do treinador do Vitória de Guimarães no final do encontro com o Desportivo das Aves (2-1), da 27.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

José Peseiro: «Muitas vezes, temos de ganhar sem jogar bem»

«(Foi) um jogo difícil, uma vitória justa, contra uma boa equipa: nos últimos oito jogos, é a terceira derrota. Vive um bom momento.

Entrámos muito bem, fizemos o golo. Depois, houve uma reação boa do Aves. Tivemos algumas dificuldades. Podíamos ter feito o segundo golo e ter uma almofada de tranquilidade para abordar o jogo. Na primeira parte, o Aves acabou por cima. Fez o golo. Teve mais uma ou duas situações. Na primeira parte, o Aves não foi inferior.

Na segunda parte, fomos melhores. Mostrámos caráter, vontade de vencer. Não foi fácil concretizar o segundo golo. Não houve muitas oportunidades. Houve mais na primeira. Fomos mais dominantes. Não deixámos o Aves criar nenhuma situação de golo. Vencemos com abnegação e entrega.

Os jogadores acusaram a pressão, que neste clube é muito grande, com uma massa associativa muito poderosa, exigente. Isto tem uma dimensão de um clube grande. Coabitam dois sentimentos: grande exigência e grande entusiasmo. Por mais que possamos dizer que os jogadores estão preparados para a pressão, muitas vezes, não é fácil.

Clubes com outros orçamentos passam por dificuldades. Perante isto, os jogadores fazem o melhor que podem. Temos de enquadrar que o contexto que esta equipa está a viver não é o mesmo se tivesse a camisola do Aves, com todo o respeito pelo Aves.

Temos sete jogos pela frente, para aumentar a complexidade do que queremos. Prometemos trabalho e perceber o que está menos bem para melhorar. Eu gosto que as minhas equipas joguem bem. Muitas vezes, temos de ganhar sem jogar bem. Agora, esta equipa vai melhorar. Esta vitória acaba por ser um conforto.

(Hurtado viu amarelo a festejar o segundo golo e vai falhar duelo com Benfica) Acontece em várias situações. Sentia o que sentíamos neste momento: era preciso vencer o jogo. Fez o segundo golo e quis fazer a festa. Acho uma parvoíce tirar uma camisola, ver o amarelo e um jogador não poder jogar por isso. Fez isso por emoção.

Acho que não é nada de grave (a lesão de Raphinha).

(Sobre as expulsões de José Mota e Flávio Meireles) O futebol é um jogo de emoções. O Flávio mostrou o que é ser vitoriano. O banco do Aves estava muito excitado. Representou ali a alma vimaranense, que está enraizada na nossa estrutura».

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