O presidente do Cova da Piedade afirmou hoje que as obras do estádio Municipal José Martins Vieira estarão concluídas até dia 30 de junho.
"Não temos qualquer problema com a Liga. Sabemos quais são as nossas obrigações e que as obras terão de estar em conformidade. Mas há alguém que se quer aproveitar desta situação", disse à agência Lusa Paulo Veiga, já depois de a Liga ter difundido um comunicado em que dá conta que os piedenses poderão atuar naquele estádio na próxima temporada.
No comunicado, a Liga esclarece que "o caso do CD Cova da Piedade tem caráter excecional, pois poderá entrar no terceiro ano nas competições profissionais, altura em que, nos termos da Lei, termina o prazo de carência de que dispôs para adaptação integral das regras das competições profissionais".
Entretanto, Paulo Veiga lembrou que a entidade proprietária do recinto é a Câmara Municipal de Almada, organismo que conhece os resultados da última vistoria efetuada pela Liga no passado dia 09 de junho e que chumbou a utilização do recinto nas competições profissionais.
"O maior problema consiste em dotar o estádio José Martins Vieira de uma boa iluminação. A questão das cadeiras e dos torniquetes é de mais fácil resolução. De qualquer modo, penso que até ao dia 30 de junho as coisas deverão estar resolvidas", insistiu Paulo Veiga.
O presidente do clube piedense negou ainda que as relações entre o clube e os responsáveis da empresa chinesa que detém 90 por cento da SAD estejam 'inquinadas'.
"Como em qualquer relação, por vezes há divergências. Mas temos conseguido manter o diálogo e a SAD é para continuar no futuro", sublinhou.
Paulo Veiga confirmou ainda a sua recandidatura aqo cargo, no ato eleitoral que vai decorrer em meados de maio.
"Sinto-me muito animado e motivado. Integram a nossa lista três antigos presidentes do Cova da Piedade, o que demonstra a força e união em que vive o clube. Qual é o clube em Portugal que tem na mesma lista três antigos dirigentes máximos?", questionou Veiga.
O dirigente revelou ainda que o Cova da Piedade é uma entidade de bem e "sem qualquer passivo".
"Quero prosseguir a obra já realizada durante o meu mandato e que culminou com o título de campeão nacional do Campeonato de Portugal na época de 2015/16, sucesso que permitiu o nosso acesso às competições profissionais de futebol", adiantou.