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Crónica: Sporting revalida Taça de Portugal feminina e faz nova ‘dobradinha’

O Sporting revalidou hoje a Taça de Portugal de futebol feminino, ao vencer na final o Sporting de Braga por 1-0, após prolongamento, juntando assim o troféu da prova ‘rainha’ ao campeonato e à Supertaça.

O golo da avançada Diana Silva, aos 104 minutos, foi suficiente para revalidar o título e atingir a marca dos 60 jogos consecutivos sem perder. Já as ‘arsenalistas’, continuam sem conseguir quebrar o poderio do futebol ‘leonino’, - seis desaires e apenas um empate nos confrontos diretos -, apesar de hoje terem sido melhores no Estádio Nacional, em Oeiras.

Na reedição da final do ano passado, as ‘guerreiras’ do Minho queriam evitar nova ‘dobradinha’ das ‘rivais’, depois de não terem conseguido impedir o bicampeonato. Contudo, e mesmo com o domínio inicial e da acutilância imposta no meio campo ‘leonino’, o Sporting, sempre que tinha espaço, acabava por ser mais perigoso.

Prova disso foi a primeira grande ocasião na baliza de Rute Costa, ainda dentro dos 10 minutos. Numa grande jogada individual, a internacional portuguesa Fátima Pinto deixou Diana Gomes colada ao relvado e assistiu Diana Silva, que rematou junto ao poste.

A verdade é que o 4x3x3 montado por Miguel Santos estava a dar mais resultados em termos práticos e ia conseguindo contrariar o ligeiro favoritismo das ‘leoas’. As bracarenses recuavam para a defesa somente para anular as escassas transições rápidas, que intercalavam com a boa construção e com as penetrações para chegar ao golo, pecando apenas no capítulo da finalização. A extremo Edite Fernandes e a avançada Laura Luís deram muito trabalho à defesa em vários momentos dos primeiros 45 minutos.

Do outro lado, Nuno Cristóvão era um homem preocupado e gesticulava bastante no banco de suplentes. Nem mesmo as boas investidas de Ana Borges na direita ou as individualidades das suas médios o deixavam mais tranquilo. Faltava mais astúcia e definição no ataque.

Tal como na primeira parte, as oportunidades iminentes de golo foram escassas, porém o ligeiro ascendente estava agora do lado das bicampeãs. A antiga jogadora do Chelsea Ana Borges continuava a ser a melhor ‘leoa’ e a entrada do ‘talismã’ da final do ano transato, Ana Capeta, fazia aumentar as expectativas.

Ainda assim, foi o Sporting de Braga a ter tudo para colocar um ponto final na partida com alguma justiça, por duas vezes. Primeiro, foi a guardiã Patrícia Morais com a defesa da tarde ao cabeceamento de Sílvia Rebelo na cobrança de um canto. Minutos depois, foi Laura Luís, uma das melhores em campo, a atirar à malha lateral no frente e frente com Patrícia.

Antes do prolongamento, aos 82 minutos, o VAR participou pela primeira vez na final e de forma preponderante. Francisca Cardoso correspondeu bem ao cruzamento da direita e introduziu a bola dentro da baliza, no entanto, a árbitra Sílvia Domingos acabou por recuar ao assinalar fora de jogo com auxílio à nova tecnologia.

Nos 30 minutos que viriam a ser decisivos, Patrícia Morais continuava a evitar o que parecia inevitável, uma vez que as minhotas continuavam a carregar e sempre com mais qualidade, ainda que, sem capacidade para materializar.

Contudo, a sorte não estava do lado do Sporting de Braga e foi a compatriota de Patrícia na seleção, Rute Marques, a contribuir de forma determinante para nova ‘dobradinha’ ‘verde branca’. Diana Silva viu bem o adiantamento da guarda-redes e do ‘meio da rua’ fez um ‘golaço’.

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