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SÍNTESE: Mundial-2018: Abertura austera antes de goleada russa

Poupar na festa, mas não nos golos, foi o mote do primeiro dia do Mundial de futebol, hoje em Moscovo, com uma cerimónia de abertura curta e austera e um primeiro jogo que fica para a história pela goleada robusta.

SÍNTESE: Mundial-2018: Abertura austera antes de goleada russa

Os russos que foram ao estádio Luzhniki certamente não deram o tempo por mal-empregado, já que viram a sua seleção 'brindar' com um 5-0 aos sauditas, a maior goleada de sempre em jogo inaugural, isto depois de uma cerimónia de abertura que nem teve tempo para 'maçar'.

Houve os inevitáveis discursos, do presidente da FIFA, Gianni Infantino, e do presidente russo, Vladimir Putin, a apelar à "paz e compreensão mútua entre nações", e a congratular-se por "o maior evento desportivo do planeta estar na Rússia, pela primeira vez".

Antes, um pouco de música, com a dimensão internacional assegurada por Robbie Williams e a interna a recair na soprano Aïda Garifoullina, que cantou uma das músicas da estrela pop em dueto.

Ao som de Ennio Morricone, o guarda-redes do FC Porto, Iker Casillas, campeão do Mundo por Espanha em 2010, desvelou a taça do Mundial, também ele acompanhado por uma estrela local, a manequim Natalia Vodianova.

Quem também fez uma breve aparição no estádio foi o brasileiro Ronaldo, campeão em 2004, acompanhado de uma criança, trazendo a bola para o jogo. De a honra ao miúdo de chutar a bola para a mascote, o lobo Zabivaka - 'aquele que marca', em russo, o que dava o mote para a goleada.

Os 22 jogadores já estavam no relvado e tudo estava pronto para começar, sem mais demoras, no que foi uma agradável reconciliação da seleção com o público.

Sem o fulgor das seleções soviéticas ou de seleções russas mais antigas, a Rússia decaiu muito no 'ranking', aparecendo no seu Mundial como a menos forte das seleções europeias.

Pelo que se viu, há muita vontade de que isso quererá dizer pouco e a primeira 'vítima' foi a Arábia Saudita, 'destroçada' com um 5-0 que supera as melhores expectativas.

Cheryshev saiu do banco para substituir o lesionado Dzagoev e foi autor do primeiro ‘bis’, apontando aos 43 e 90+1. O primeiro golo do torneio foi de Gazinskiy (12), e também marcaram Dzyuba (71) e Golovin (90+4).

Os números comprovam claramente que os árabes, de Pizzi, são já candidatos a pior equipa do torneio, enquanto que a seleção anfitriã vai lutar por um lugar que lhe permita seguir em frente, no Grupo A.

Não será fácil, já que as outras duas seleções, Egito e Uruguai - que se defrontam na sexta-feira - têm outro potencial, especialmente os sul-americanos, do sportinguista Coates e do portista Maxi Pereira.

O segundo dia de competição será também o da estreia de Portugal, num duelo ibérico com Espanha, em jogo do Grupo B, cuja primeira jornada propõe ainda um embate entre Marrocos e o Irão, comandado por Carlos Queiroz.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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