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Crónica: Inglaterra domina Tunísia, mas só vence aos 90+1, de bola parada

A Inglaterra venceu hoje a Tunísia por 2-1, em jogo da primeira jornada do grupo G do Mundial2018 de futebol dominado pelos ingleses e decidido em dois lances de bola parada, o último dos quais aos 90+1 minutos.

Crónica: Inglaterra domina Tunísia, mas só vence aos 90+1, de bola parada

O capitão Harry Kane acabou por ser a grande figura do encontro, ao marcar os dois golos ingleses, aos 11 e 90+1 minutos, com a Tunísia a marcar, aos 35, na marcação de uma grande penalidade, por Ferjani Sassi.

A seleção inglesa dominou durante a maior parte dos 90 minutos, mas esteve à beira de empatar o jogo por causa de um penálti disparatado do lateral direito Kyle Walker e de uma gritante falta de criatividade, perante um adversário que defendeu quase sempre junto à sua área.

O jogo até começou bem para os ingleses, que entraram a impor um ritmo forte e marcaram logo aos 11 minutos, na sequência de um pontapé de canto, com Harry Kane a empurrar para o fundo das redes uma cabeçada de Stones rechaçada para a frente pelo guarda-redes Hassen, que se lesionou neste lance.

A partir dos 20 minutos, a Tunísia, até aí sempre muito retraída, começou a querer repartir o jogo e estendê-lo até à área inglesa, mas sem criar verdadeiro perigo.

A Inglaterra, aos 24 minutos, até podia ter chegado ao segundo golo não fosse um falhanço incrível de Lingard, que fez o mais difícil ao não acertar com a baliza numa finalização fácil.

A Inglaterra não marcou e acabou por sofrer, aos 33 minutos, num disparate de Kyle Walker, que provocou um penálti num lance, ao acertar com o cotovelo na cara de Fakhredinne Ben Youssef.

A Tunísia aproveitou o ‘brinde’ de Walker para chegar ao empate aos 33 minutos, por Ferjani Sassi, e voltou à primeira forma, a defender com o bloco baixo, deixando toda a iniciativa aos ingleses, mas estes não conseguiam criar desequilíbrios no último terço do terreno e os únicos lances de algum perigo que beneficiaram resultaram de livres ou cantos.

Na segunda parte, o domínio inglês foi ainda mais acentuado, frente a uma Tunísia a defender com dez jogadores atrás da linha da bola, com raça e muito espírito de entreajuda.

A pressão foi constante, mas a falta de criatividade do ataque inglês também, razão pela qual a defesa tunisina se sentiu sempre confortável, apesar da pressão e dos sucessivos livres e cantos que provocou para travar o caudal ofensivo da Inglaterra.

Gareth Southgate lançou o extremo Rashford para o lugar de Sterling, aos 68 minutos, e mais tarde, aos 80, Loftus-Cheek para o lugar de Delle Alli, mas a seleção inglesa continuou a padecer de falta de soluções atacantes para romper o compacto bloco defensivo tunisino.

O golo do merecido triunfo chegou já em período de compensações, na sequência de outro pontapé de canto, com Harry Kane, mais uma vez, a empurrar a bola para o fundo das redes, desta vez de cabeça, após um primeiro cabeceamento de Maguire.

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