Um golo de Welthon, aos 64 minutos, garantiu hoje o triunfo do Vitória de Guimarães sobre o Marítimo, por 1-0, num jogo bem disputado, com alguma supremacia vitoriana, que encerrou a 24.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Graças ao tento do dianteiro brasileiro, o primeiro desde que chegou a Guimarães, em janeiro de 2018, o Vitória materializou a supremacia da segunda parte, em resposta a uma entrada maritimista forte, e isolou-se novamente no sexto posto, com 39 pontos, estando agora a três do quinto, o Moreirense.
O Marítimo, depois de ter vencido o último jogo fora, diante do Belenenses (1-0), regressou às derrotas e voltou a ficar em ‘branco' - é o pior ataque da prova, com 13 golos -, e é 15.º, com 24 pontos, mais um do que o Tondela, primeira equipa abaixo da ‘linha de água'.
Além de ter colocado o central Frederico Venâncio e o médio Pepê nos lugares dos castigados Pedro Henrique e Wakaso, o treinador Luís Castro trocou Douglas por Miguel Silva na baliza, e o guarda-redes, de 23 anos, titular pela primeira vez na corrente edição da I Liga, foi decisivo para impedir a vantagem insular nos primeiros 10 minutos de jogo.
Com uma linha avançada muito pressionante sobre o quarteto defensivo vimaranense, o ‘onze' de Petit, idêntico ao da ronda anterior (0-0 com o Sporting), manteve o adversário encostado à sua área e só não marcou, porque Miguel Silva travou um remate de fora da área de Getterson, ao minuto três, e um cabeceamento de Zainadine, aos cinco.
Com o avanço do cronómetro, os minhotos ganharam algum fôlego e, perante um Marítimo adiantado no terreno, tentaram explorar o contra-ataque, mas só o fizeram com real perigo aos 20 minutos, quando Rafa Soares rematou por cima, em resposta a um cruzamento da direita, de Sacko.
Perante a tendência vitoriana para segurar a bola, a turma madeirense acabou por recuar no terreno e o jogo teve mais faltas e quebras, havendo, até ao intervalo, nota apenas para um cabeceamento de Getterson por cima, aos 23 minutos, e dois lances em que Osorio falhou o alvo, aos 31 e aos 44.
Na antecâmara da segunda parte, Luís Castro mudou o lado direito da defesa, com Dodô no lugar do ‘amarelado' Sacko, e o eixo atacante, com Welthon em vez de Alexandre Guedes, enquanto Petit viu-se obrigado a fazer a segunda alteração forçada - Douglas Grolli por Lucas Áfrico -, já depois de ter colocado Correa no lugar de Rúben Ferreira, aos 33.
As substituições tiveram mais efeito na equipa da casa, que, depois de ter ameaçado o golo num cabeceamento de Osorio, aos 61 minutos, desfez mesmo o nulo num lance de insistência atacante, em que Pepê cruzou para o cabeceamento certeiro de Welthon.
A partir daí, o Marítimo empurrou o Vitória para o seu meio-campo e esteve perto do empate aos 90 minutos, quando Vukovic falhou o desvio final, mas a equipa da casa até esteve mais perto do segundo golo, que só não aconteceu graças às defesas de Charles a remates de Welthon (71 minutos), Tozé (82) e de Davidson (90).
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